06 de Setembro de 2017
A Paróquia São João Bosco de Ji-Paraná entregou hoje (4), duas toneladas de sabão líquido e em barra para entidades sem fins lucrativos. O material foi confeccionado por fiéis de 38 comunidades urbanas e rurais e envolveu cerca de duas mil pessoas no recolhimento do óleo de cozinha e fabricação do material.
A ação faz parte de um gesto concreto da Campanha da Fraternidade 2017, com o tema Biomas Brasileiros e defesa da vida, lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Segundo o Pároco José Celestino, os fiéis refletiram sobre o cuidado com o meio ambiente.
“Sabemos que o descarte incorreto do óleo de cozinha causa danos ambientais sérios. Nós resolvemos recolher esse material, com a ajuda das famílias das nossas comunidades, para evitar a contaminação do solo. Fizemos o sabão e não vamos parar, pois as comunidades estão dispostas a continuar com esse trabalho”, esclareceu o padre.
As duas toneladas de sabão foram doadas pela Paróquia para 14 entidades como a Casa de Nazaré, Instituto de Acolhimento Adélia Francisca Santana, Creche Grilo Falante, Projeto Social Gente Feliz e a Casa de Recuperação Monsenhor Gabriel Mercol da Copiosa Redenção.
Segundo o Bispo da Diocese de Ji-Paraná, Dom Bruno Pedron, a ação comunitária teve um efeito positivo. “A união das pessoas das nossas comunidades resultou em um trabalho muito importante, que além de evitar agredir o meio ambiente, proporcionou economia para as entidades que não vão precisar comprar sabão por um bom tempo”, disse o Bispo.
A responsável pela Casa de Nazaré, irmã Isabel Maia Galvão, agradeceu a doação que veio em boa hora. “Ficamos felizes pela iniciativa, pois precisamos muito de sabão para manter a limpeza da casa e nem sempre conseguimos fabricar. Nós atendemos várias crianças com atividades socioeducativas e oferecemos alimentação saudável, não usamos óleo. Sendo assim, não conseguimos guardar esse material para produzir o sabão”, explicou Isabel Maia.
Para quem colaborou na fabricação, como a contadora Simone Rossi Lopes, restou uma sensação de trabalho cumprido. “Estamos satisfeitos com o que fizemos e a natureza agradece muito. O que faria mal para o meio ambiente, foi transformado em algo útil para as entidades”, finalizou Simone.
Fonte: Patricia Góes.