São João Bosco e os Papas

Dom João Bosco: “Testemunho infinito sobre as obras e a vida do santo nos documentos dos papas desde Pio IX” Há mais de 150 anos o jornal “L’Osservatore Romano” mostra a coragem do santo, modelo de fraternidade para os jovens.

31 de Janeiro de 2019

 

 

 

Cidade do Vaticano



   Desde o primeiro artigo em 1869 o jornal “L’Osservatore Romano  – período que o santo está no auge de sua atividade apostólica – apresenta-o como o santo incansável e zeloso sacerdote. Os artigos sobre dom Bosco constituem os primeiros traçados de um testemunho infinito sobre as obras e a vida do santo nos documentos dos papas.

 

 

 

Dom Bosco e Papa Francisco

   “São João Bosco não foi procurar os jovens em qualquer lugar distante ou especial; simplesmente aprendeu a olhar, a ver tudo o que acontecia em redor na cidade e a vê-lo com os olhos de Deus, ficando impressionado com as centenas de crianças e de jovens abandonados, sem escola, sem trabalho e sem a mão amiga duma comunidade. Havia muita gente que vivia naquela mesma cidade, e muitos criticavam aqueles jovens, mas não sabiam vê-los com os olhos de Deus. Os jovens, é preciso vê-los com os olhos de Deus”. Com estas palavras papa Francisco recordou a obra de São João Bosco para os jovens durante a vigília de oração na Jornada Mundial da Juventude que se concluiu a pouco no Panamá.

 

  “João Bosco – continuou o Papa -  fez isso e animou-se a dar o primeiro passo: abraçar a vida como ela se apresenta; e, a partir disto, não teve medo de dar o segundo passo: criar com eles uma comunidade, uma família onde se sentissem amados com trabalho e estudo, ou seja, dar-lhes raízes a que agarrar-se para poderem chegar ao céu, para poderem ser alguém na sociedade. Dar-lhes raízes onde se agarrar para não ser derrubados pelo primeiro vento que vem. Isto fez São João Bosco, isto fizeram os santos, isto fazem as comunidades que sabem ver os jovens com os olhos de Deus. Vocês, adultos, aceitam ver os jovens com os olhos de Deus?”

 

 

Pio IX, encontros desde 1869

   De um artigo de 23 de janeiro de 1969 “Cem anos atrás Dom Bosco estava em Roma” o jornal destaca a chegada do santo em 1869 vindo de Florença para ser recebido pelo Papa Pio IX. Foi um encontro no qual “sublinhou a importância, para a sua obra, que a sociedade salesiana tivesse a aprovação pontifícia”. Sobre a amizade do santo com Pio IX foi publicado em setembro de 2000: “O santo foi vinte vezes a Roma e fez 15 viagens para ser recebido por Pio IX. O primeiro encontro foi na primavera de 1858”.

 

 

Paulo VI e o primeiro capítulo geral dos Salesianos

   Com o pontificado de Paulo VI Dom Bosco tem uma forte ligação: no breve discurso publicado em 23 de maio de 1965 Paulo VI dirigiu-se aos participantes no Capítulo Geral da Sociedade Salesiana que pela primeira vez foi realizado em Roma: “Uma bela tradição é a premissa a ser feita para esta generosa Instituição Salesiana ao Sucessor de Pedro. De Pio IX a Leão XIII que encorajaram o fundador, até Pio XI – que muitas vezes amava recordar o seu encontro quando jovem com o Santo e que mais tarde o elevou às honras dos altares – até Pio XII e João XXIII, e hoje ao Santo Padre Paulo VI continua a tradição: a devota escuta por um lado à singular predileção por outro. Trata-se da confiança da Igreja pela Família religiosa de Dom Bosco (…) este amor do sucessor de Pedro por um sodalício que, desde o seu nascimento, quer se honrar na distintiva absoluta unidade com o Vigário de Jesus Cristo, que hoje teve uma confirmação esplêndida”.

 

 

João Paulo II: "Pai e mestre da juventude"

   Mas foi João Paulo II, o Papa que criou as Jornadas Mundiais da Juventude, na carta Iuvenum patris, no centenário da morte do santo em 31 de janeiro de 1988, que fez um retrato conciso de São João Bosco, proclamando-o “Pai e Mestre da Juventude”. Um dos trechos do documento cita: “A sua grandeza de santo coloca-o, com originalidade, entre os grandes Fundadores dos Institutos religiosos da Igreja. Ele brilha em muitos aspectos: é o iniciador de uma verdadeira escola de nova e atraente espiritualidade apostólica; é o promotor de uma especial devoção a Maria, Auxiliadora dos cristãos e Mãe da Igreja, é testemunha de um leal e corajoso sentido eclesial, manifestado através de mediações delicadas nas então difíceis relações entre a Igreja e o Estado; é o apóstolo realista e prático, aberto ás novas descobertas, é o organizador zeloso das missões com sensibilidade verdadeiramente católica; é, de modo brilhante, o exemplo de um amor preferencial pelos jovens, especialmente pelos mais necessitados, pelo bem da Igreja e da Sociedade; é o mestre de uma eficaz e genial praxe pedagógico, deixada como um dom preciso a ser custodiado e desenvolvido”.

 

 

 

Bento XVI: "Preocupação pelas almas"

    Bento XVI, em 2008, por ocasião do Capítulo Geral dos Salesianos, expressa-se nos seguintes termos sobre a obra de Dom Bosco: “’Salvar as almas, segundo a palavra de São Pedro, foi portanto a única razão de vida de Dom Bosco. O Beato Michele Rua, seu primeiro sucessor, sintetizou assim toda a vida do vosso amado Pai e Fundador: "Não moveu passo algum, não pronunciou palavras, não empreendeu obras que não tivessem por finalidade a salvação da juventude... Realmente a sua única preocupação eram as almas".

 

Fonte: Portal Vatican News

 

 

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