Liturgia Diária

Dia 21 de Novembro - Terça-feira APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA (Branco, Prefácio de Maria – Ofício da Memória)

21 de Novembro de 2017

 

Leitura (Zacarias 2,14-17)

 

Leitura da profecia de Zacarias
2 14 Solta gritos de alegria, regozija-te, filha de Sião. Eis que venho residir no meio de ti - oráculo do Senhor.
15 Naquele dia se achegarão muitas nações ao Senhor, e se tornarão o meu povo: habitarei no meio de ti, e saberás que fui enviado a ti pelo Senhor dos exércitos.
16 O Senhor possuirá Judá como seu domínio, e Jerusalém será de novo (sua cidade) escolhida.
17 Toda criatura esteja em silêncio diante do Senhor: ei-lo que surge de sua santa morada.
Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial Lc 1

O Poderoso fez por mim maravilhas
e santo é o seu nome.


A minha alma engrandece o Senhor, 
e se alegrou o meu espírito em Deus, meu salvador.

Pois ele viu a pequenez de sua serva,
desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
O Poderoso fez por mim maravilhas
e santo é o seu nome!

Seu amor, de geração em geração,
chega a todos os que o respeitam.
Demonstrou o poder de seu braço,
dispersou os orgulhosos.

Derrubou os poderosos de seus tronos
e os humildes exaltou.
De bens saciou os famintos
e despediu, em nada, os ricos.

Acolheu Israel, seu servidor,
fiel ao seu amor,
como havia prometido aos nossos pais
em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.

 

Evangelho (Mateus 12,46-50)

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28) 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. 
12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar. 
47 Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”. 
48 Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. 
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. 
Palavra da Salvação.

 

Comentário ao Evangelho

A FAMÍLIA DE JESUS


O Reino de Deus, anunciado por Jesus, estabelece laços profundos entre aqueles que assumem seu projeto de vida. Estes laços fazem dos discípulos do Reino uma grande família, não unida pelos vínculos do sangue e, sim, pela submissão à vontade de Deus. A identidade dessa família se configura por um idêntico modo de proceder, fundado no amor e na prática da justiça. Por esse caminho, os discípulos se reconhecem como irmãos e irmãs, unidos para além de qualquer divergência, cultura ou raça. Essa fraternidade não é mera formalidade. Existe entre eles uma efetiva comunhão de vida. Onde as relações interpessoais não chegam a se expressar desta forma, é sinal de que aí o Reino ainda não aconteceu.
Esta dimensão do Reino foi expressa pelo próprio Jesus. Ele se recusou a privilegiar os laços sangüineos que o uniam à sua mãe e demais parentes. Esses laços pouco contavam. Doravante, o parentesco com Jesus haveria de se concretizar no cumprimento da vontade do Pai. Quem a cumpre, faz parte da família do Mestre. Quem prefere pautar sua vida por outros parâmetros, não tem parte com ele.
O critério estabelecido por Jesus possibilita a todo discípulo do Reino, em qualquer tempo e lugar, saber-se unido a ele como a um ser querido muito próximo. Por conseguinte, é sempre possível estabelecer laços com ele pela via da afetividade.


Oração

 
Senhor Jesus, que jamais eu perca de vista os laços profundos de afeto que me unem a ti. 


(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)


Santo do Dia / Comemoração (APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA)

A Memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado Proto-evangelho de Tiago, Livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 534, perto do templo de Jerusalém.

 

Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada.

 

Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:

 

" Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade em ser discípula do que mãe de Cristo.

 

E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente".

 

 

Fonte: http://domtotal.com

 

 

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