Liturgia Diária

VI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

18 de Fevereiro de 2019

 

Antífona de Entrada

Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3s).

 

Oração do dia

Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

Leitura (Gênesis 4,1-15.25)

Leitura do livro do Gênesis
4 1 Adão conheceu Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz Caim, e disse: “Possuí um homem com a ajuda do Senhor.” 2 E deu em seguida à luz Abel, irmão de Caim. Abel tornou-se pastor e Caim lavrador.
3 Passado algum tempo, ofereceu Caim frutos da terra em oblação ao Senhor. 4 Abel, de seu lado, ofereceu dos primogênitos do seu rebanho e das gorduras dele; e o Senhor olhou com agrado para Abel e para sua oblação, 5 mas não olhou para Caim, nem para os seus dons. Caim ficou extremamente irritado com isso, e o seu semblante tornou-se abatido. 6 O Senhor disse-lhe: “Por que estás irado? E por que está abatido o teu semblante? 7 Se praticares o bem, sem dúvida alguma poderás reabilitar-te. Mas se precederes mal, o pecado estará à tua porta, espreitando-te; mas, tu deverás dominá-lo.” 8 Caim disse então a Abel, seu irmão: “Vamos ao campo.” Logo que chegaram ao campo, Caim atirou-se sobre seu irmão e matou-o. 9 O senhor disse a Caim: “Onde está seu irmão Abel?" – Caim respondeu: “Não sei! Sou porventura eu o guarda do meu irmão?” 10 O Senhor disse-lhe: “Que fizeste! Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim desde a terra.
11 De ora em diante, serás maldito e expulso da terra, que abriu sua boca para beber de tua mão o sangue do teu irmão. 12 Quando a cultivares, ela te negará os seus frutos. E tu serás peregrino e errante sobre a terra.” 13 Caim disse ao Senhor: “Meu castigo é grande demais para que eu o possa suportar. 14 Eis que me expulsais agora deste lugar, e eu devo ocultar-me longe de vossa face, tornando-me um peregrino errante sobre a terra. O primeiro que me encontrar, matar-me-á.” 15 E o Senhor respondeu-lhe: “Não! Mas aquele que matar Caim será punido sete vezes.” O Senhor pôs em Caim um sinal, para que, se alguém o encontrasse, não o matasse.
25 Adão conheceu outra vez sua mulher, e esta deu à luz um filho, ao qual pôs o nome de Set, dizendo: “Deus deu-me uma posteridade para substituir Abel, que Caim matou.”
Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial 49/50

Imola a Deus um sacrifício de louvor!
 
Falou o Senhor Deus, chamou a terra,
do sol nascente ao sol poente a convocou.
Eu não venho censurar teus sacrifícios,
pois sempre estão perante mim teus holocaustos.
 
“Como ousas repetir os meus preceitos
e trazer minha aliança em tua boca?
Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos
e deste as costas às palavras dos meus lábios!
 
Assentado, difamavas teu irmão
e ao filho de tua mãe injuriavas.
Diante disso que fizeste, eu calarei?
Acaso pensas que eu sou igual a ti?
É disso que te acuso e repreendo
e manifesto essas coisas aos teus olhos”

 

Evangelho (Marcos 8,11-13)

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jô 14,6). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
8 11 Vieram os fariseus e puseram-se a disputar com Jesus e pediram-lhe um sinal do céu, para pô-lo à prova.
12 Jesus, porém, suspirando no seu coração, disse: “Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: jamais lhe será dado um sinal”.
13 Deixou-os e seguiu de barca para a outra margem.
Palavra da Salvação.

 

Comentário ao Evangelho

UM SINAL DO CÉU
            Um sinal vindo diretamente do céu era a exigência dos fariseus para darem crédito a Jesus. Os feitos prodigiosos que ele tinha realizado, até então, não foram suficientes para convencê-los. Haveria algo ainda mais espetacular que pudesse ser feito, de modo a forçá-los à conversão?
            A presença dos adversários de Jesus era problemática. Tinham vindo com a clara intenção de discutir com o Mestre, a fim de pô-lo à prova. Portanto, faltava-lhes um mínimo de boa vontade para acolher o testemunho de Jesus, com imparcialidade, e dar-lhe crédito. O sinal do céu, que esperavam, deveria consistir numa intervenção espetacular vinda diretamente do céu, logo, de Deus, de modo a não pairar nenhuma dúvida a respeito da identidade messiânica do Mestre.
            O pedido dos fariseus foi capcioso. Eles conheciam muito bem o modo de agir de Jesus, e como detestava fazer exibição de poder. Portanto, pediram-lhe algo que, de antemão, sabiam que não iria realizar. Daí puderam concluir que o Mestre não lhes apresentou o sinal comprobatório de sua messianidade. Por conseguinte, declararam ser falso testemunho dele.
            Jesus foi peremptório em recusar-se a lhes dar qualquer tipo de sinal. Para gente como os seus adversários, não seria dado nenhum sinal. Se não eram capazes de perceber o Reino de Deus acontecendo por meio de sinais realizados na Terra, não seria um sinal  formidável, vindo do céu, que haveria de convencê-los.


Oração
Pai, dá-me sensibilidade para reconhecer a messianidade de teu filho Jesus manifestada no bem que ele fez ao povo e no seu modo simples de ser.


(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)


Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício nos purifique e renove e seja fonte de eterna recompensa para os que fazem a vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Antífona da Comunhão

Eles comeram e beberam à vontade; o Senhor satisfizera os seus desejos (Sl 77,29s)

 

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos fizestes provar as alegrias do céu, dai-nos desejar sempre o alimento que nos traz a verdadeira vida. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Fonte: Portal Dom Total - Liturgia Diária

 

 

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