VI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do dia)

20 de Fevereiro de 2019

 

Antífona de Entrada

Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3s).

 

Oração do dia

Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

Leitura (Gênesis 8,6-13.20-22)

Leitura do livro do Gênesis
8 6 No fim de quarenta dias, abriu Noé a janela que tinha feito na arca 7 e deixou sair um corvo, o qual saindo, voava de um lado para outro, até que aparecesse a terra seca. 8 Soltou também uma pomba, para ver se as águas teriam já diminuído na face da terra. 9 A pomba, porém, não encontrando onde pousar, voltou para junto dele na arca, porque havia ainda água na face da terra. Noé estendeu a mão, e tendo-a tomado, recolheu-a na arca. 10 Esperou mais sete dias, e soltou de novo a pomba fora da arca. 11 E eis que pela tarde ela voltou, trazendo no bico uma folha verde de oliveira. Assim Noé compreendeu que as águas tinham baixado sobre a terra. 12 Esperou ainda sete dias, e soltou a pomba que desta vez não mais voltou.
13 No ano seiscentos e um, no primeiro mês, no primeiro dia do mês, as águas se tinham secado sobre a terra. Noé descobriu o teto da arca, olhou e viu que a superfície do solo estava seca.
20 E Noé levantou um altar ao Senhor: tomou de todos os animais puros e de todas as aves puras, e ofereceu-os em holocausto ao Senhor sobre o altar. 21 O Senhor respirou um agradável odor, e disse em seu coração: “Doravante, não mais amaldiçoarei a terra por causa do homem porque os pensamentos do seu coração são maus desde a sua juventude, e não ferirei mais todos os seres vivos, como o fiz. 22 Enquanto durar a terra, não mais cessarão a sementeira e a colheita, o frio e o calor, o verão e o inverno, o dia e a noite.”
Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial 115/116B

Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor. 

Que poderei retribuir ao Senhor Deus
por tudo aquilo que ele fez em meu favor?
Elevo o cálice da minha salvação,
invocando o nome santo do Senhor.

Vou cumprir minhas promessas ao Senhor
na presença de seu povo reunido.
É sentida por demais pelo Senhor
a morte de seus santos, seus amigos.

Vou cumprir minhas promessas ao Senhor
na presença de seu povo reunido;
nos átrios da casa do Senhor,
em teu meio, ó cidade de Sião!

 

Evangelho (Marcos 8,22-26)

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Que o Pai do Senhor Jesus Cristo vos dê do saber o Espírito; para que conheçais a esperança, reservada para vós como herança! (Ef 1,17s) 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 8 22 Jesus e seus discípulos chegando a Betsaida, trouxeram-lhe um cego e suplicaram-lhe que o tocasse.
23 Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da aldeia. Pôs-lhe saliva nos olhos e, impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: "Vês alguma coisa?"
24 O cego levantou os olhos e respondeu: "Vejo os homens como árvores que andam".
25 Em seguida, Jesus lhe impôs as mãos nos olhos e ele começou a ver e ficou curado, de modo que via distintamente de longe.
26 E mandou-o para casa, dizendo-lhe: "Não entres nem mesmo na aldeia".
Palavra da Salvação.

 

Comentário ao Evangelho

UM RITO LIBERTADOR
            O cego trazido à presença de Jesus foi submetido a um verdadeiro ritual, até ser definitivamente libertado de sua cegueira.
            A primeira providência de Jesus consistiu em tomá-lo pela mão e conduzi-lo para fora da cidade, a fim de evitar que a cura se tornasse um espetáculo aos olhos da multidão. Tudo se passou entre o Mestre e o infeliz. O segundo gesto de Jesus foi a unção dos olhos do cego com saliva. O sentido preciso desta ação é desconhecido. Quiçá aponte para a força curativa de Jesus agindo sobre o cego, ou mesmo, represente sua solidariedade para com aquele homem carente de misericórdia. O gesto seguinte foi a imposição das mãos, duplamente repetida, símbolo da relação especial que se estabeleceu entre ambos. Por esta imposição, Jesus comunicava ao cego o dom da cura. Significava também a torrente de bênçãos jorrando sobre o homem doente, trazendo-lhe, com a cura, a salvação.
            Jesus não realizou um ritual de magia, pelo qual a simples unção com saliva e a imposição das mãos produziriam a cura instantânea. Esta aconteceu gradativamente: num primeiro momento, o homem via somente os vultos das pessoas movendo-se. Só depois da segunda imposição das mãos, ele passou a ver com precisão. Quer dizer, quanto mais se aprofundava seu relacionamento com Jesus, mais profunda se tornava a fé do homem cego, e mais ele experimentava o poder libertador do Mestre.


Oração
Pai, abre meus olhos para que, pela fé, eu reconheça teu filho Jesus, e possa beneficiar-me da força libertadora que dele provém.


(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).


Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício nos purifique e renove e seja fonte de eterna recompensa para os que fazem a vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Antífona da Comunhão

Eles comeram e beberam à vontade; o Senhor satisfizera os seus desejos (Sl 77,29s)

 

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos fizestes provar as alegrias do céu, dai-nos desejar sempre o alimento que nos traz a verdadeira vida. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Fonte: Portal Dom Total - Liturgia Diária

 

 

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