XIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
04 de Julho de 2020
Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro de Amós.
9 11 “Naquele dia, levantarei a cabana arruinada de Davi, repararei as suas brechas, levantarei as suas ruínas, e a reconstruirei como nos dias antigos, 12 para que herdem o que resta de Edom, e de todas as nações sobre as quais o meu nome foi invocado – oráculo do Senhor, que executará estas coisas. 13 Eis que vêm dias – oráculo do Senhor – em que seguirão de perto o que planta e o que colhe, o que pisa os cachos e o que semeia; o mosto correrá pelas montanhas, todas as colinas se derreterão. 14 Restaurarei então o meu povo de Israel; reconstruirão as cidades devastadas e as habitarão; plantarão vinhas e beberão o seu vinho, cultivarão pomares e comerão os seus frutos. 15 Implantá-los-ei no seu solo, e não serão mais arrancados da terra que lhes dei” – oráculo do
Senhor, teu Deus. Palavra do Senhor.
O Senhor anunciará a paz para o seu povo!
Quero ouvir o que o Senhor irá falar:
É a paz que ele vai anunciar;
A paz para o seu povo e seus amigos,
Para os que voltam ao Senhor seu coração.
A verdade e o amor se encontrarão,
A justiça e a paz se abraçarão;
Da terra brotará a fidelidade,
E a justiça olhará dos altos céus.
O Senhor nos dará tudo o que é bom,
E a nossa terra nos dará suas colheitas;
A justiça andará na sua frente
E a salvação há de seguir os passos seus.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 14 Então os discípulos de João, dirigindo-se a ele, perguntaram: "Por que jejuamos nós e os fariseus, e os teus discípulos não?"
É HORA DE ALEGRAR-SE!
Jesus não admitia intromissões na sua maneira de formar os discípulos. Por isso, muitas vezes foi obrigado a enfrentar os fariseus e outros grupos que queriam comparar-se com os discípulos de Jesus, apresentando-se como modelo. A questão da prática do jejum era um dos muitos pontos de conflito. Porque jejuavam, essas pessoas não podiam admitir que os discípulos de Jesus não fizessem o mesmo. Em última análise, não podiam aceitar que o Mestre os orientasse para um evidente desrespeito à prática já consagrada.
A resposta de Jesus deixa entrever que os seus adversários viviam num tempo de tristeza e de incerteza, preparando-se ainda para a chegada do Messias. Os discípulos estavam dispensados disto. Afinal, tinham junto de si o Messias esperado. Não era necessário que se entregassem a jejuns prolongados, pois viviam num tempo de alegria. Conseqüentemente, para eles não tinha valor o ultrapassado esquema farisaico.
O jejum cristão é outra coisa. Seu contexto é a espera da volta de Jesus. Num clima de preparação para acolhê-lo, é que os cristão jejuarão. Só quem passou por uma radical renovação interior será capaz de compreender este ensinamento do Mestre.
Oração
Espírito que renova interiormente, torna-me apto para assimilar o ensinamento de Jesus, sem querer enquadrá-lo em esquemas humanos inconvenientes.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Ó Deus, que nos assegurais os frutos dos vossos sacramentos, concedei que o povo reunido para vos servir corresponda à santidade dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor e todo meu ser, seu santo nome! (Sl 102,1).
Ó Deus, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, que oferecemos em sacrifício e recebemos em comunhão, nos transmitam uma vida nova, para que, unidos a vós pela caridade que não passa, possamos produzir frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.
Fonte: Portal Dom Total