Liturgia Diária
03 de Janeiro de 2022
Raiou para nós um dia de bênção: vinde, nações, adorai o Senhor; grande luz desceu sobre a terra!
Nós vos pedimos, ó Deus, que o esplendor da vossa glória ilumine os nossos corações para que, passando pelas trevas deste mundo, cheguemos à pátria da luz que não se extingue. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura da primeira carta de são João.
Caríssimos, qualquer coisa que pedimos recebemos dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é do seu agrado. Este é o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, de acordo com o mandamento que ele nos deu. Quem guarda os seus mandamentos permanece com Deus e Deus permanece com ele. Que ele permanece conosco, sabemo-lo pelo Espírito que ele nos deu. Caríssimos, não acrediteis em qualquer espírito, mas examinai os espíritos para ver se são de Deus, pois muitos falsos profetas vieram ao mundo. Este é o critério para saber se uma inspiração vem de Deus: todo espírito que leva a professar que Jesus Cristo veio na carne é de Deus; e todo espírito que não professa a fé em Jesus não é de Deus - é o espírito do anticristo. Ouvistes dizer que o anticristo virá; pois bem, ele já está no mundo. Filhinhos, vós sois de Deus e vós vencestes o anticristo. Pois convosco está quem é maior do que aquele que está no mundo. Os vossos adversários são do mundo; por isso, agem conforme o mundo, e o mundo lhes presta ouvidos. Nós somos de Deus. Quem conhece a Deus escuta-nos; quem não é de Deus não nos escuta. Nisso reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.
Palavra do Senhor.
Eu te darei por tua herança os povos todos.
O decreto do Senhor promulgarei,
foi assim que me falou o Senhor Deus:
“Tu és meu filho, e eu hoje te gerei!”
Podes pedir-me, e em resposta eu te darei
por tua herança os povos todos e as nações,
e há de ser a terra inteira o teu domínio.
Agora, poderosos, entendei;
soberanos, aprendei esta lição:
com temor servi a Deus, rendei-lhe glória
e prestai-lhe homenagem com respeito!
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus pregava a boa nova, o reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo (Mt 4,23).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galileia. Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: “Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”. Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos céus está próximo”. Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. E sua fama espalhou-se por toda a Síria. Levavam-lhe todos os doentes, que sofriam diversas enfermidades e tormentos: endemoninhados, epiléticos e paralíticos. E Jesus os curava. Numerosas multidões o seguiam, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e da região além do Jordão.
Palavra da Salvação.
Vimos a sua glória, a glória que lhe vem do Pai como a de um Filho único, cheio de graça e verdade (Jo 1,14).
Nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, que a nossa vida seja sempre sustentada pela força dos vossos sacramentos. Por Cristo, nosso Senhor.
A veneração ao nome de Jesus, iniciada no começo da Igreja, teve maior propagação a partir do século 14, graças à Ordem Franciscana. Foi o papa São João Paulo II quem fixou esta memória facultativa no calendário romano. Com toda a confiança, invoquemos o santíssimo nome de Jesus, que significa Deus salva, ou Salvador.