SÃO LUÍS GONZAGA (Religioso Jesuíta) (Branco, Prefácio Comum dos Santos - Ofício da Memória)

Liturgia Diária

21 de Junho de 2022

 

Antífona de Entrada

O homem de coração puro e mãos inocentes é digno de subir à montanha do Senhor e de permanecer em seu santuário (Sl 23,4.3).

 

Oração do dia

Ó Deus, fonte dos dons celestes, reunistes no jovem Luís Gonzaga a prática da penitência e a admirável pureza de vida. Concedei-nos, por seus méritos e preces, imitá-lo na penitência, se não o seguimos na inocência. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

Leitura (2 Reis 19,9-11.14-21.31-36)

Leitura do segundo livro dos Reis.

19 9 O rei ouviu dizer de Taraca, rei da Etiópia: Ele acaba de sair para combater contra ti. Senaquerib mandou novamente mensageiros a Ezequias para dizer-lhe:

10 “Isto direis a Ezequias, rei de Judá: ‘Não te deixes enganar pelo Deus no qual puseste a tua confiança, pensando que Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria’.

11 Ouviste contar como os reis da Assíria trataram todos os países, e como os devastaram: só tu, pois, haverias de escapar?”

14 Ezequias tomou a carta das mãos dos mensageiros e leu-a; subiu depois ao templo e abriu-a diante do Senhor,

15 rogando-lhe: “Senhor, Deus de Israel, que estais sentado sobre querubins, só vós sois o Deus de todos os reinos da terra. Vós fizestes os céus e a terra.

16 Inclinai, Senhor, os vossos ouvidos e ouvi! Abri, Senhor, os vossos olhos e vede! Ouvi a mensagem de Senaquerib, que mandou blasfemar o Deus vivo!

17 É verdade, Senhor, que os reis da Assíria destruíram as nações e devastaram os seus territórios,

18 atirando ao fogo os seus deuses, mas isso porque não eram deuses, e sim objetos feitos pelas mãos do homem, objetos de madeira e de pedra: por isso foram destruídos.

19 Mas vós, Senhor, nosso Deus, salvai-nos agora das mãos de Senaquerib, a fim de que todos os povos da terra saibam que vós, o Senhor, sois o único Deus”.

20 Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: “Eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: Ouvi a oração que me fizeste a respeito de Senaquerib, rei da Assíria.

21 Eis o oráculo do Senhor contra ele: ‘A virgem, filha de Sião, despreza-te e zomba de ti. A filha de Jerusalém meneia a cabeça por trás de ti.

31 Pois de Jerusalém surgirá um resto e do monte Sião sobreviventes. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos’.

32 Por isso, eis o oráculo do Senhor ao rei da Assíria: ‘Não entrará nesta cidade nem atirará flechas contra ela, não lhe oporá escudo nem a cercará de trincheiras.

33 Mas voltará pelo caminho por onde veio, sem entrar na cidade - oráculo do Senhor.

34 Protegerei esta cidade para salvá-la, por minha causa e de Davi, meu servo’”.

35 Ora, nessa mesma noite o anjo do Senhor apareceu no campo dos assírios e feriu cento e oitenta e cinco mil homens. No dia seguinte pela manhã só havia cadáveres.

36 Senaquerib, rei da Assíria, retirou-se, tomou o caminho de sua terra e deteve-se em Nínive.

Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial 47/48

 

O Senhor estabelece sua cidade para sempre.

 

Grande é o Senhor e muito digno de louvores

na cidade onde ele mora;

seu monte santo, esta colina encantadora

é a alegria do universo.

 

Monte Sião, no extremo norte situado,

és a mansão do grande rei!

Deus revelou-se, em suas fortes cidadelas,

um refúgio poderoso.

 

Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade

em meio ao vosso templo;

com vosso nome vai também vosso louvor

aos confins de toda a terra.

 

Evangelho (Mateus 7,6.12-14)

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).

 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7 6 “Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas, para que não as calquem com os seus pés, e, voltando-se contra vós, vos despedacem.

12 Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas.

13 Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram.

14 Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram”. Palavra da Salvação.

 

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, ó Deus, a exemplo de são Luís Gonzaga, trazer sempre a veste nupcial ao tomar parte no vosso banquete, para que, participando deste sacramento, nos enriqueçamos com a vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Antífona da Comunhão

O Senhor deu ao seu povo o alimento do céu, e o homem se nutriu com o pão dos anjos (Sl 77,24s).

 

Depois da Comunhão

Ó Deus, tendo-nos alimentado com o pão dos anjos, fazei que vos sirvamos por uma vida pura e dai-nos, à semelhança de são Luís Gonzaga, que hoje celebramos, permanecer continuamente em ação de graças. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Santo do Dia / Comemoração (São Luís Gonzaga (Religioso Jesuíta))

 

Luís nasceu no dia 9 de março de 1568, na Itália. Foi o primeiro dos sete filhos de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do duque de Mântua. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia.

 

Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja.

 

Desejava ingressar na vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para convencer-se de sua vocação. Até que consentiu; mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza dessas cortes.

 

Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Belarmino, o qual, depois, também foi canonizado.

 

Lá escolheu para si as incumbências mais humildes e o atendimento aos doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590, esquecendo totalmente suas origens aristocráticas. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.

 

Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 21 de junho de 1591. Segundo a tradição, ainda na infância preconizara a data de sua morte, previsão que ninguém considerou por causa de sua pouca idade. Mas ele estava certo.

 

O papa Bento XIII, em 1726, canonizou Luís Gonzaga e proclamou-o Padroeiro da Juventude. A igreja de Santo Inácio, em Roma, guarda as suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. Enquanto a capa que são Luís Gonzaga usava encontra-se na belíssima basílica dedicada a ele, em Castiglione delle Stiviere, sua cidade natal.

 

 

 

 

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