XIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde - Ofício do Dia)

Liturgia Diária

04 de Julho de 2022

 

Antífona de Entrada

Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47, 10s)

 

Oração do dia

Ó Deus, que, pela humilhação do vosso Filho, reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

Leitura (Oseias 2,16-18.21-22)

Oseias 2,16-18.21-22

Leitura da profecia de Oseias.

2 16 “Por isso a atrairei, conduzi-la-ei ao deserto e falar-lhe-ei ao coração.

17 Dar-lhe-ei as suas vinhas e o vale de Acor, como porta de esperança. Aí ela se tornará como no tempo de sua juventude, como nos dias em que subiu da terra do Egito.

18 Naquele dia - diz o Senhor - tu me chamarás: ‘Meu marido’, e não mais: ‘Meu Baal’.

21 Desposar-te-ei para sempre, desposar-te-ei conforme a justiça e o direito, com benevolência e ternura.

22 Desposar-te-ei com fidelidade, e conhecerás o Senhor”.

Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial 144/145

 

Misericórdia e piedade é o Senhor.

 

Todos os dias haverei de bendizer-vos,

hei de louvar o vosso nome para sempre.

Grande é o Senhor e muito digno de louvores,

e ninguém pode medir sua grandeza.

 

Uma idade conta à outra vossas obras

e publica os vossos feitos poderosos;

proclamam todos o esplendor de vossa glória

e divulgam vossas obras portentosas!

 

Narram todos vossas obras poderosas,

e de vossa imensidade todos falam.

eles recordam vosso amor tão grandioso

e exaltam, ó Senhor, vossa justiça.

 

Misericórdia e piedade é o Senhor,

ele é amor, é paciência, é compaixão.

O Senhor é muito bom para com todos,

sua ternura abraça toda criatura.

 

Evangelho (Mateus 9, 18-26)

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).

 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

9 18 Jesus ainda falava, quando se apresentou um chefe da sinagoga. Prostrou-se diante dele e lhe disse: “Senhor, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela viverá”.

19 Jesus levantou-se e o foi seguindo com seus discípulos.

20 Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto.

21 Dizia consigo: “Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada”.

22 Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: “Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou”. E a mulher ficou curada instantaneamente.

23 Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus os tocadores de flauta e uma multidão alvoroçada. Disse-lhes:

24 “Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme”. Eles, porém, zombavam dele.

25 Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se.

26 Esta notícia espalhou-se por toda a região.

Palavra da Salvação.

 

 

Sobre as Oferendas

Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vido do vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Antífona da Comunhão

Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33,9)

 

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por esta tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Santo do Dia / Comemoração (SANTA ISABEL DE PORTUGAL)

 

MEMÓRIA FACULTATIVA (Branco – Ofício da Memória)

Isabel nasceu na Espanha, em 1271. Entre seus antepassados estão muitos santos, reis e imperadores. Era filha de Pedro II, rei de Aragão, que, no entanto, era um jovem príncipe quando ela nasceu. Sem querer ocupar-se com a educação da filha, o monarca determinou que fosse cuidada pelo avô, Tiago I, que se convertera ao cristianismo e levava uma vida voltada para a fé. Sorte da pequena futura rainha, que recebeu, então, uma formação perfeita e digna no seguimento de Cristo.

 

Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento por três príncipes, como nos contos de fadas. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, dom Dinis. Esse casamento significou para Isabel uma coroa de rainha e uma cruz de martírio, que carregou com humildade e galhardia nos anos seguintes de sua vida.

 

Isabel é tida como uma das rainhas mais belas das cortes espanhola e portuguesa; além disso, possuía uma forte e doce personalidade, era também muito inteligente, culta e diplomata. Ela deu dois filhos ao rei: Constância, que seria no futuro rainha de Castela, e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e comentadas que humilhavam profundamente a bondosa rainha perante o mundo inteiro.

 

Ela nunca se manifestava sobre a situação, de nada reclamava e a tudo perdoava, mantendo-se fiel ao casamento em Deus, que fizera. Criou os filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos sinceros preceitos cristãos.

 

Perdeu cedo a filha e o genro, criando ela mesma o neto, também um futuro monarca. Não bastassem essas amarguras familiares, foi vítima das desavenças políticas do marido com parentes, e sobretudo do comportamento de seu filho Afonso, que tinha uma personalidade combativa. Depois, ainda foi caluniada por um cortesão que dela não conseguiu se aproximar. A rainha muito sofreu e muito lutou até provar inocência de forma incontestável.

 

Sua atuação nas disputas internas das cortes de Portugal e Espanha, nos idos dos séculos XIII e XIV, está contida na história dessas cortes como a única voz a pregar a concórdia e conseguir a pacificação entre tantos egos desejosos de poder. Ao mesmo tempo que ocupava o seu tempo ajudando a amenizar as desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.

 

Ergueu o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para as jovens piedosas da corte, O mosteiro cisterciense de Almoste e o santuário do Espírito Santo em Alenquer. Também fundou, em Santarém, o Hospital dos Inocentes, para crianças cujas mães, por algum motivo, desejavam abandonar. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.

 

Quando o marido morreu, em 1335, Isabel recolheu-se no mosteiro das clarissas de Coimbra, onde ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Antes, porém, abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados.

 

A rainha Isabel de Portugal morreu, em Estremoz, no dia 4 de julho de 1336. Venerada como santa, foi sepultada no Mosteiro de Coimbra e canonizada pelo papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel de Portugal foi declarada padroeira deste país, sendo invocada pelos portugueses como "a rainha santa da concórdia e da paz".

 

ORAÇÃO DO DIA

Ó Deus, autor da paz e da caridade, que destes à santa Isabel de Portugal a graça de reconciliar os desunidos, concedei-nos, por sua intercessão, trabalhar pela paz, para que possamos ser chamados filhos de Deus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

SOBRE AS OFERENDAS

Recebei, ó Pai, os dons do vosso povo, para que, recordando a imensa misericórdia do vosso Filho, sejamos confirmados no amor a Deus e ao próximo, a exemplo dos vossos santos. Por Cristo, nosso Senhor.

 

DEPOIS DA COMUNHÃO

Tendo participado com alegria do banquete da salvação, nós vos pedimos, ó Pai, que, imitando a caridade de santa Isabel de Portugal, participemos com ela da vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor.

 

 

 

 

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