XXIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia) - SÃO ROBERTO BELARMINO (Branco - Ofício da Memória)

Liturigia Diária

17 de Setembro de 2022

 

Antífona de Entrada

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros (Eco 36,18).

 

Oração do dia

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

Leitura - 1 Coríntios 15,35-37.42-49

Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.

15 35 Mas, dirá alguém, como ressuscitam os mortos? E com que corpo vêm?

36 Insensato! O que semeias não recobra vida, sem antes morrer.

37 E, quando semeias, não semeias o corpo da planta que há de nascer, mas o simples grão, como, por exemplo, de trigo ou de alguma outra planta.

42 Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeado na corrupção, o corpo ressuscita incorruptível;

43 semeado no desprezo, ressuscita glorioso; semeado na fraqueza, ressuscita vigoroso;

44 semeado corpo animal, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo animal, também há um espiritual.

45 Como está escrito: “O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente”; o segundo Adão é espírito vivificante.

46 Mas não é o espiritual que vem primeiro, e sim o animal; o espiritual vem depois.

47 O primeiro homem, tirado da terra, é terreno; o segundo veio do céu.

48 Qual o homem terreno, tais os homens terrenos; e qual o homem celestial, tais os homens celestiais.

49 Assim como reproduzimos em nós as feições do homem terreno, precisamos reproduzir as feições do homem celestial.

Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial - 55/56

Na presença do Senhor, andarei na luz da vida.

 

Meus inimigos haverão de recuar

em qualquer dia em que eu vos invocar;

tenho certeza: o Senhor está comigo!

 

Confio em Deus e louvarei sua promessa;

é no Senhor que eu confio e nada temo:

que poderia contra mim um ser mortal?

 

Devo cumprir, ó Deus, os votos que vos fiz,

e vos oferto um sacrifício de louvor,

porque da morte arrancastes minha vida

e não deixastes os meus pés escorregarem,

para que eu anda na presença do Senhor,

na presença do Senhor na luz da vida.

 

Evangelho - Lucas 8,4-15

Aleluia, aleluia, aleluia.

Felizes os que observam a palavra do Senhor de reto coração e que produzem muitos frutos, até o fim perseverantes!

 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 8 4 havia se reunido uma grande multidão: eram pessoas vindas de várias cidades para junto dele. Jesus lhes disse esta parábola:

5 “Saiu o semeador a semear a sua semente. E ao semear, parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram.

6 Outra caiu no pedregulho; e, tendo nascido, secou, por falta de umidade.

7 Outra caiu entre os espinhos; cresceram com ela os espinhos, e sufocaram-na.

8 Outra, porém, caiu em terra boa; tendo crescido, produziu fruto cem por um”. Dito isto, Jesus acrescentou alteando a voz: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”

9 Os seus discípulos perguntaram-lhe a significação desta parábola.

10 Ele respondeu: “A vós é concedido conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros se lhes fala por parábolas; de forma que vendo não vejam, e ouvindo não entendam. 11 Eis o que significa esta parábola: a semente é a palavra de Deus.

12 Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem; mas depois vem o demônio e lhes tira a palavra do coração, para que não creiam nem se salvem.

13 Aqueles que a recebem em solo pedregoso são os ouvintes da palavra de Deus que a acolhem com alegria; mas não têm raiz, porque crêem até certo tempo, e na hora da provação a abandonam.

14 A que caiu entre os espinhos, estes são os que ouvem a palavra, mas prosseguindo o caminho, são sufocados pelos cuidados, riquezas e prazeres da vida, e assim os seus frutos não amadurecem.

15 A que caiu na terra boa são os que ouvem a palavra com coração reto e bom, retêm-na e dão fruto pela perseverança”.

Palavra da Salvação.

 

Sobre as Oferendas

Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas e acolhei com bondade as oferendas dos vossos servos e servas para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Prefácio

Antífona da Comunhão

Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus (Sl 35,18).

 

Depois da Comunhão

Ó Deus, que a ação da vossa eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Santo do Dia / Comemoração (SÃO ROBERTO BELARMINO)

(Branco – Ofício da Memória)

 

ORAÇÃO DO DIA

Ó Deus, que, para sustentar a fé católica da vossa Igreja, destes ao bispo são Roberto Belarmino ciência e força admiráveis, concedei, por sua intercessão, que o vosso povo se alegre de conservá-la sempre integralmente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

SOBRE AS OFERENDAS

Recebei, ó Pai, na festa de são Roberto Belarmino, as oferendas de vosso povo para que nos façam sentir, como esperamos, vossa paternal proteção. Por Cristo, nosso Senhor.

 

DEPOIS DA COMUNHÃO

Alimentados pelo Corpo e Sangue de Cristo, nós vos pedimos, ó Deus, que desabroche em plena redenção a ação que praticamos na fé. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Roberto Francisco Rômulo Belarmino veio ao mundo no dia 4 de outubro de 1542, em Montepulciano, Itália. Era filho de pais humildes e católicos de muita fé. Tiveram doze filhos, dos quais seis abraçaram a vida religiosa, tal foi a influência do ambiente cristão que proporcionaram a eles com os seus exemplos.

 

O menino Roberto nasceu franzino e doente. Talvez por ter tido tantos problemas de saúde nos primeiros anos de existência, dedicou atenção especial aos doentes durante toda a vida.

 

Embora constantemente enfermo, Roberto demonstrou desde muito cedo uma inteligência surpreendente, que o levou ao magistério e a uma carreira eclesiástica vertiginosa. Em 1563, foi nomeado professor do Colégio de Florença e, um ano depois, passou a lecionar retórica no Piemonte. Em 1566, foi para o Colégio de Pádua, onde também estudou teologia e, em 1567, mudou para a escola de Louvain, sendo, então, já muito conhecido em todo o país como excelente pregador.

 

Em 1571, tendo concluído todos os estudos, recebeu a ordenação sacerdotal e entrou para a Companhia de Jesus. Unindo a sabedoria das ciências terrenas, o conhecimento espiritual e a fé, escreveu os três volumes de uma das obras teológicas mais consultadas de todos os tempos: "As controvérsias cristãs sobre a fé", um tratado sobre todas as heresias.

 

Mais tarde, em 1592, Belarmino foi nomeado diretor do Colégio Romano, que contava com duzentos e dois professores e dois mil estudantes, entre os quais duzentos jesuítas. Lá, realizou um trabalho de tamanha importância que, algum tempo depois, foi nomeado para o cargo de superior provincial napolitano, função em que ficou apenas por dois anos, pois o papa Clemente VIII reclamava sua presença em Roma, para auxiliá-lo como consultor no seu pontificado. Nesse período, produziu outra obra famosa: "Catecismo", que teve dezenas de edições e foi traduzido para mais de cinquenta idiomas.

 

Com a morte do papa Clemente VIII, o seu sucessor, papa Leão XI, governou a Igreja apenas por vinte e sete dias, vindo a falecer também. Foi assim que o nome de Roberto Belarmino recebeu muitos votos nos dois conclaves para a eleição do novo sumo pontífice. Mas, no segundo, surgiu o novo papa, Paulo V, que imediatamente o chamou para trabalharem juntos no Vaticano. Esse trabalho ocupou Belarmino durante os vinte e dois anos seguintes.

 

Morreu aos setenta e nove anos de idade, em 17 de setembro de 1621, apresentando graves problemas físicos e de surdez, consequência dos males que o acompanharam por toda a vida. Com fama de santidade ainda em vida, suas virtudes foram reconhecidas pela Igreja, sendo depois beatificado, em 1923. A canonização de são Roberto Belarmino foi proclamada em 1930. No ano seguinte, recebeu o honroso título de doutor da Igreja. A sua festa litúrgica foi incluída no calendário da Igreja na data de sua morte, a ser celebrada em todo o mundo cristão.

 

 

 

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