'Não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim' (Gl 2,20).
27 de Maio de 2015
Certa vez, durante uma guerra, uma cidadezinha foi completamente destruída. Houve milhares de mortos. Terminada a guerra, as pessoas buscavam reconstruir suas moradias. Os dias se passaram e o trabalho árduo dos moradores foi transformando as ruínas em novas casas.
Restava agora restabelecer a igreja local, para que a Comunidade pudesse novamente se reunir. Mais algum tempo e a igreja estava novamente em pé.
Havia, antes das explosões, uma estátua de Cristo, estimada por todos e tida como belíssima obra de arte. Era preciso restaurá-la. Vários artistas conseguiram resgatar, em meio aos escombros, os pedaços da estátua e a colocaram novamente em pé.
Apesar de todos os esforços, não encontraram as mãos, que talvez se tivessem transformado em pó.
O tempo se passou e chegou o dia da inauguração do templo reconstruído. O povo estava curioso para saber se as mãos do Cristo tinham sido encontradas. A obra estava coberta com um enorme pano, para que, no momento oportuno, fosse desvelada.
Por fim, chegou a hora. O lençol foi retirado e lá estava ela, para surpresa de todos, sem as mãos. Mas os restauradores foram criativos. No lugar das mãos, havia a seguinte frase: “Eu não possuo mãos, só posso contar com as suas”.
Cristo quer contar com as nossas mãos, pés, boca e inteligência, para continuar a sua obra redentora. Vamos fazer o que ele fazia, falar do jeito que ele falava, pensar como ele pensava e andar pelos caminhos dele.
“Não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Cristo quer as nossas mãos para levantar os decaídos, e a nossa boca para evangelizar, anunciando com alegria a Boa Nova do Reino de Deus.
O Terço é uma armadura impenetrável que nos protege dos assaltos do mundo pecador e do demônio.
Pe. Queiróz
Fonte: http://www.domtotal.com.br/