02 de Julho de 2015
A proposta de ideologia de gênero foi rejeitada no ano passado junto ao Congresso Nacional, mas por interesses do Governo Federal foi incluída no texto do Plano Municipal de Educação, enviado a todos os municípios do país, e têm sido objeto de acalorados debates em diversas câmaras municipais Brasil a fora.
Na última terça feira, dia 30 de junho, lideres religiosos, fiéis católicos e evangélicos organizaram-se e reuniram-se no plenário da Câmara Municipal de Ji-Paraná, durante sessão onde seria votado o Plano Municipal de Educação – PME, manifestando-se contra a ideologia de gênero no PME, forçando seus representantes a não aceitarem o termo.
A pressão de católicos e evangélicos surtiu efeito e os termos foram retirados do Projeto de Lei e seus anexos através de Emendas do Poder Executivo e Legislativo Municipal, que tratam das propostas educacionais que seriam adotadas nas escolas do Município de Ji-Paraná para os próximos 10 (dez) anos.
Se mantivesse as palavras “ideologia de gênero”, “orientação sexual” ou “gênero”, no Plano Municipal de Educação – difundiria que as crianças poderiam escolher sua identidade de gênero sem se valer do sexo biológico. Em linhas gerais a definição de homem ou mulher seria escolhida pela própria criança, não mais pelo sexo com que ela nasceu.
Para a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a adoção do termo ideologia de gênero não é uma forma de combater a discriminação de homossexuais, “mas sim desconstruir a família” ao fomentar “o estilo de vida que incentiva todas as formas de experimentação sexual desde a mais tenra idade”.
Dom Bruno Pedron, bispo da Diocese de Ji-Paraná, Pe. José Carlos, Pe. Celestino, pastores e leigos também se pronunciaram na tribuna da Câmara Municipal sobre o tema, todos em seus discursos defenderam a família deixando claro que: “É dever dos pais e das famílias de escolher o tipo de educação dos filhos”.
Em seu discurso Pe José Carlos esclareceu que: “A ideologia de gênero vai no caminho oposto e desconstrói o conceito de família, que tem seu fundamento na união estável entre homem e mulher. A introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas trará consequências desastrosas para a vida das crianças e das famílias”.
Ainda durante a sessão plenária, antes da votação do polêmico projeto foi observado por um membro da comunidade (Dr. Gilson Daniel), que havia a necessidade ainda de alterar um último item do texto do projeto, ao qual obrigava o município a cumprir todas as resoluções advindas do Ministério da Educação – MEC, cujo texto também foi alterado de forma a desconsiderar quaisquer termos, junto a tais resoluções, que tenham por objeto implementar no município a ideologia de gênero.
Após todas estas explanações, o Projeto de Lei finalmente foi posto em votação, onde foi aprovado por unanimidade todas as Emendas reivindicadas pela comunidade cristã defensora da família tradicional que lá estavam. De forma a excluir totalmente a ideologia de gênero do Plano Municipal de Educação, eliminando com isso o risco das crianças do município de Ji-Paraná em sofrer qualquer influência sexual por parte das escolas municipais.
Fonte: Ude Toginho - Website Diocese de Ji Paraná