Liturgia Diária

DIA 20 DE JULHO - SEGUNDA-FEIRA XV SEMANA DO TEMPO COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA)

20 de Julho de 2015

 

Leitura (Êxodo 14,5-18)

Leitura do livro do Êxodo.
Naqueles dias, 14 5 quando se anunciou ao rei do Egito que o povo tinha fugido, o coração do faraó e de seus servos voltou-se contra o povo: “Que fizemos, disseram eles, deixando partir Israel e renunciando assim ao seu serviço!”
6 O faraó mandou preparar seu carro e levou com ele suas tropas.
7 Escolheu seiscentos carros dos melhores e todos os carros egípcios com homens de guerra em cada um deles.
8 O Senhor endureceu o coração do faraó, rei do Egito, e este se pôs a perseguir os filhos de Israel. Eles haviam partido de cabeça erguida.
9 Puseram-se os egípcios a persegui-los e alcançaram-nos em seu acampamento à beira do mar: todos os cavalos dos carros do faraó, seus cavaleiros e seu exército alcançaram-nos perto de Fiairot, defronte de Beelsefon.
10 Aproximando-se o faraó, os israelitas, ao levantarem os olhos, viram os egípcios que vinham ao seu encalço. Foram tomados de espanto e invocaram o Senhor, clamando em alta voz.
11 E disseram a Moisés: “Não havia, porventura, túmulos no Egito, para que nos conduzisses a morrer no deserto? Por que nos fizeste isso, tirando-nos do Egito?
12 Não te dizíamos no Egito: ´deixa-nos servir os egípcios! É melhor ser escravos dos egípcios do que morrer no deserto´.”
13 Moisés respondeu ao povo: “Não temais! Tende ânimo, e vereis a libertação que o Senhor vai operar hoje em vosso favor. Os egípcios que hoje vedes, não os tornareis a ver jamais.
14 O Senhor combaterá por vós; quanto a vós, nada tereis a fazer.”
15 O Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que se ponham a caminho.
16 E tu, levanta a tua vara, estende a mão sobre o mar e fere-o, para que os israelitas possam atravessá-lo a pé enxuto.
17 Vou endurecer o coração dos egípcios, para que se ponham ao teu encalço, e triunfarei gloriosamente sobre o faraó e sobre todo o seu exército, seus carros e seus cavaleiros.
18 Os egípcios saberão que eu sou o Senhor quando tiver alcançado esse glorioso triunfo sobre o faraó, seus carros e seus cavaleiros.”
Palavra do Senhor.

Salmo responsorial Ex 15

Ao Senhor quero cantar,

pois fez brilhar a sua glória!

 

Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória:

precipitou no mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro!

O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar,

pois foi ele, neste dia, para mim, libertação!

Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai e o honrarei.

 

O Senhor é um Deus guerreiro, o seu nome é “onipotente”:

os soldados e os carros do faraó jogou ao mar.

Seus melhores capitães afogou no mar Vermelho.

 

Afundaram como pedras e as ondas os cobriram.

Ó Senhor, o vosso braço é duma força insuperável!

Ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os inimigos!

Evangelho (Mateus 12,38-42)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 12 38 alguns escribas e fariseus tomaram a palavra: "Mestre, quiséramos ver-te fazer um milagre".
39 Respondeu-lhes Jesus: "Esta geração adúltera e perversa pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal do que aquele do profeta Jonas:
40 do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem ficará três dias e três noites no seio da terra.
41 No dia do juízo, os ninivitas se levantarão com esta raça e a condenarão, porque fizeram penitência à voz de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas.
42 No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará com esta raça e a condenará, porque veio das extremidades da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, aqui está quem é mais do que Salomão".
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
A RECUSA DO MESSIAS 
O pedido dos escribas e fariseus tinha como objetivo exigir de Jesus as credenciais da condição divina de sua missão. Que sinais haveriam de convencê-los, considerando os inúmeros milagres já realizados? Existiria um, diante do qual os adversários do Mestre deveriam curvar-se e reconhecer sua condição messiânica? Não!
Sendo uma "geração má e adúltera", eles careciam das disposições mínimas para captar os apelos de Deus, expressos nas palavras e gestos do Messias Jesus. Faltava-lhes sintonia com o projeto divino. Portanto, não estavam em condições de interpretar, de maneira conveniente, os milagres de Jesus, e deles tirar as devidas conseqüências.
Embora se defrontassem com quem era "maior do que Jonas" e "maior do que Salomão", mostravam-se inferiores aos habitantes de Nínive e à rainha do Sul. Estes, apesar de pagãos, tiveram sensibilidade para perceber a veracidade da pregação do profeta, e a sublimidade da sabedoria do grande rei, e dar ouvido a um e a outro.
Os escribas e fariseus, ao invés, mesmo presenciando feitos superiores àqueles do passado, permaneciam fechados em sua incredulidade, recusando-se a acolher o Messias Jesus. Seu destino seria um julgamento severo, por serem, evidentemente, responsáveis por essa obstinada falta de fé. Eles mesmos se fechavam para a salvação!

 

Oração
Espírito de bondade e fidelidade, tira do meu coração tudo quanto me impede de reconhecer, no testemunho de Jesus, os sinais de sua condição divina.

 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Santo do Dia / Comemoração (SANTO APOLINÁRIO):
O nome, o culto, e a glória de Santo Apolinário são legados que recebemos da história, e também da arte de Ravena, a capital do Império Bizantino no Ocidente, no período de meados do século I e século II. Lá, existem duas grandiosas igrejas dedicadas a santo Apolinário, ambas célebres na história da arte e do cristianismo.
Na igreja nova de Santo Apolinário, no centro da cidade, encontramos o célebre mosaico representativo, mais extenso do que um quarteirão, com todos os mártires e as virgens. No destaque, encontra-se santo Apolinário. Na outra igreja, fora da cidade, está o outro esplendido mosaico, no qual, pela primeira vez, a figura de um santo, e não a de Cristo, ocupa o centro de uma composição, circundado por duas fileiras de ovelhas.
Apolinário, o primeiro bispo de Ravena, segundo a tradição, teria sua origem no Oriente. A mando do próprio apóstolo Pedro, de quem foi discípulo, foi enviado para converter os pagãos nas terras ao norte do Império Romano. A sua obra de evangelização transcorreu num ambiente repleto de imensas dificuldades, fruto do ódio, do egoísmo, da incredibilidade que o cercavam, além do culto aos ídolos pagãos que teve de combater.
A tal apostolado dedicou toda a sua vida. Embora representado no mosaico da cidade, sereno e tranqüilo, na realidade era um homem de vida dura, combativa e atuante. Apolinário sempre foi considerado um mártir. Mártir de um suplício muito longo, que foi todo o seu episcopado. Ele não viu o resultado de sua obra, que só se revelou após a sua morte. A população da nova capital do Império Romano tornou-se exclusivamente cristã, reforçando suas raízes no próprio culto de seu primeiro bispo, considerado por eles um exemplo de santidade. Dessa maneira se explica a grande devoção a ele, não somente em Ravena, mas em muitas outras localidades da Itália, da França e da Alemanha.
Aliás, nessas regiões, foi amplamente difundida, devido os mosteiros beneditinos e camaldulenses que Apolinário ali fundara. Apolinário morreu como mártir da fé no dia 23 de julho, durante as primeiras perseguições impostas contra os cristãos. Entretanto não se encontrou nenhuma referência indicando o ano e a localidade. Suas relíquias, encontradas nas catacumbas, foram enviadas para a catedral de Santo Apolinário, em Ravena, na Itália. A tradicional festa de Santo Apolinário, Padroeiro de Ravena, em 23 de julho, foi mantida pela Igreja.

 

 

Fonte: http://www.domtotal.com/

 

 

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