Liturgia Diária

DIA 27 DE OUTUBRO - TERÇA-FEIRA XXX SEMANA DO TEMPO COMUM (VERDE – OFÍCIO DO DIA)

26 de Outubro de 2015

 

Leitura (Romanos 8,18-25)

Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
8 18 Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada.
19 Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus.
20 Pois a criação foi sujeita à vaidade (não voluntariamente, mas por vontade daquele que a sujeitou),
21 todavia com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
22 Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia.
23 Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo.
24 Porque pela esperança é que fomos salvos. Ora, ver o objeto da esperança já não é esperança; porque o que alguém vê, como é que ainda o espera?
25 Nós que esperamos o que não vemos, é em paciência que o aguardamos.
Palavra do Senhor.

Salmo responsorial 125/126

Maravilhas fez conosco o Senhor,

exultemos de alegria!

 

Quando o Senhor reconduziu nossos cativos,

parecíamos sonhar;

encheu-se de sorriso nossa boca,

nossos lábios, de canções.

 

Entre os gentios se dizia: “Maravilhas

fez com eles o Senhor!”

Sim, maravilhas fez conosco o Senhor,

exultemos de alegria!

 

Mudai a nossa sorte, ó Senhor,

como torrentes no deserto.

Os que lançam as sementes entre lágrimas

ceifarão com alegria.

 

Chorando de tristeza sairão,

espalhando suas sementes;

 cantando de alegria voltarão,

carregando os seus feixes!

 

Evangelho (Lucas 13,18-21)

 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 13 18 Jesus dizia ainda: “A que é semelhante o Reino de Deus, e a que o compararei?
19 É semelhante ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou na sua horta, e que cresceu até se fazer uma grande planta e as aves do céu vieram fazer ninhos nos seus ramos”.
20 Disse ainda: “A que direi que é semelhante o Reino de Deus?
21 É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou em três medidas de farinha e toda a massa ficou levedada”.
Palavra da Salvação.


 
Comentário ao Evangelho
O GRÃO DE MOSTARDA E O FERMENTO
 
            A caminho de Jerusalém, Jesus alertou os discípulos a respeito do que estavam para enfrentar, servindo-se de duas pequenas parábolas. Assim, oferecia a seus seguidores elementos para interpretarem a paixão e a morte de cruz, e, também, os convidava a não nutrir falsas expectativas a respeito do Mestre.
            O grão de mostarda que, de insignificante, se torna uma árvore frondosa serve como símbolo das dimensões iniciais modestas do Reino anunciado e vivido por Jesus e o destino glorioso que lhe está reservado. Não é possível, portanto, atingir a glória, sem experimentar a derrota, a cruz e a morte. Seria ilusório esperar que Jesus implantasse o Reino de Deus,  fazendo-o entrar na história humana de maneira esplendorosa, sem passar pelo crivo do sofrimento. Mas, também, a cruz não deveria levar os discípulos a perder suas esperanças. Ela era uma etapa necessária de um processo muito maior.
            A pitada de fermento usada por uma mulher para fermentar uma grande quantidade de farinha apontava para o modo como o Reino atuava na História. Sua dimensão pequenina e seu escondimento seriam compensados pela intensidade de seu efeito. O pré-requisito para atuar consistia em perder-se. Aí o Reino revelaria sua verdadeira grandeza. Não a que vem da imposição de si mesmo sobre as pessoas, mas a que as transforma por dentro.
 
 

 

Oração 
Senhor Jesus, faze-me crescer na compreensão da dinâmica do Reino, cuja grandeza consiste em transformar a história humana, a partir de seu interior.
 
 

 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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Fonte: http://www.domtotal.com/

 

 

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