Liturgia Diária

DIA 18 DE NOVEMBRO - QUARTA-FEIRA XXXIII SEMANA DO TEMPO COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA)

17 de Novembro de 2015

 

Leitura (2 Macabeus 7,1.20-31)

Leitura do segundo livro dos Macabeus.
7 1 Havia também sete irmãos que foram um dia presos com sua mãe, e que o rei por meio de golpes de azorrage e de nervos de boi, quis coagir a comerem a proibida carne de porco. 20 Particularmente admirável e digna de elogios foi a mãe que viu perecer seus sete filhos no espaço de um só dia e o suportou com heroísmo, porque sua esperança repousava no Senhor.
21 Ela exortava a cada um no seu idioma materno e, cheia de nobres sentimentos, com uma coragem varonil, ela realçava seu temperamento de mulher.
22 "Ignoro", dizia-lhes ela, "como crescestes em meu seio, porque não fui eu quem vos deu nem a alma, nem a vida, e nem fui eu mesma quem ajuntou vossos membros.
23 Mas o criador do mundo, que formou o homem na sua origem e deu existência a todas as coisas, vos restituirá, em sua misericórdia, tanto o espírito como a vida, se agora fizerdes pouco caso de vós mesmos por amor às suas leis".
24 Receando, todavia, o desprezo e temendo o insulto, Antíoco solicitou em termos insistentes o mais jovem, que ainda restava, prometendo-lhe com juramento torná-lo rico e feliz, se abandonasse as tradições de seus antepassados, tratá-lo como amigo, e confiar-lhe cargos.
25 Como o jovem não deu importância alguma, o rei mandou que a mãe se aproximasse e o exortasse com seus conselhos, para que o adolescente salvasse sua vida;
26 como ele insistiu por muito tempo, ela consentiu em persuadir o filho.
27 Inclinou-se sobre ele e, zombando do cruel tirano, disse-lhe na língua materna: "Meu filho, compadece-te de tua mãe, que te trouxe nove meses no seio, que te amamentou durante três anos, que te nutriu, te conduziu e te educou até esta idade.
28 Eu te suplico, meu filho, contempla o céu e a terra; reflete bem: tudo o que vês, Deus criou do nada, assim como todos os homens.
29 Não temas, pois, este algoz, mas sê digno de teus irmãos e aceita a morte, para que no dia da misericórdia eu te encontre no meio deles".
30 Logo que ela acabou de falar, o jovem disse: "Que estais a esperar? Não atenderei às ordens do rei; eu obedeço àquele que deu a lei a nossos pais por intermédio de Moisés.
31 Mas tu, que és o inventor dessa perseguição contra os judeus, não escaparás à mão de Deus".
Palavra do Senhor.

 

Salmo responsorial 16/17
Ao despertar, me saciará vossa presença, ó Senhor!
 
Ó Senhor, ouvi a minha justa causa,
escutai-me e atende o meu clamor!
Inclinai o vosso ouvido à minha prece,
pois não este falsidade nos meus lábios!
 
Os meus passos eu firmei na vossa estrada,
e por isso os meus pés não vacilaram.
eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis,
inclinai o vosso ouvido e escutai-me.
 
Protegei-me qual dos olhos a pupila
e guardai-me á proteção de vossas asas.
E verei, justificado, a vossa face,
e, ao despertar, me saciará vossa presença.
 
 
Evangelho (Lucas 19,11-28)



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
19 11 Ouviam-no falar. E como estava perto de Jerusalém, alguns se persuadiam de que o Reino de Deus se havia de manifestar brevemente; ele acrescentou esta parábola:
12 "Um homem ilustre foi para um país distante, a fim de ser investido da realeza e depois regressar.
13 Chamou dez dos seus servos e deu-lhes dez minas, dizendo-lhes: ‘Negociai até eu voltar’.
14 Mas os homens daquela região odiavam-no e enviaram atrás dele embaixadores, para protestarem: ‘Não queremos que ele reine sobre nós’.
15 Quando, investido da dignidade real, voltou, mandou chamar os servos a quem confiara o dinheiro, a fim de saber quanto cada um tinha lucrado.
16 Veio o primeiro: ‘Senhor, a tua mina rendeu dez outras minas’.
17 Ele lhe disse: ‘Muito bem, servo bom; porque foste fiel nas coisas pequenas, receberás o governo de dez cidades’.
18 Veio o segundo: ‘Senhor, a tua mina rendeu cinco outras minas’.
19 Disse a este: ‘Sê também tu governador de cinco cidades’.
20 Veio também o outro: ‘Senhor, aqui tens a tua mina, que guardei embrulhada num lenço; 21 pois tive medo de ti, por seres homem rigoroso, que tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste’.
22 Replicou-lhe ele: ‘Servo mau, pelas tuas palavras te julgo. Sabias que sou rigoroso, que tiro o que não depositei e ceifo o que não semeei.
23 Por que, pois, não puseste o meu dinheiro num banco? Na minha volta, eu o teria retirado com juros’.
24 E disse aos que estavam presentes: ‘Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas’.
25 Replicaram-lhe: ‘Senhor, este já tem dez minas!
26 Eu vos declaro: a todo aquele que tiver, dar-se-lhe-á; mas, ao que não tiver, ser-lhe-á tirado até o que tem.
27 Quanto aos que me odeiam, e que não me quiseram por rei, trazei-os e massacrai-os na minha presença’".
28 Depois destas palavras, Jesus os foi precedendo no caminho que sobe a Jerusalém.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
OS TALENTOS MULTIPLICADOS
A impaciência dos discípulos levava-os a acreditar que o fim dos tempos estava chegando, e o Reino ia se manifestar glorioso. Jesus advertiu-os a não se deixarem levar por esta falsa ilusão escatológica. O que haveriam de experimentar em Jerusalém ainda estava longe de ser o fim.
Servindo-se da parábola dos talentos, Jesus tentou incutir-lhes uma nova visão da história: antes de chegar o fim, os discípulos teriam pela frente uma longa estrada a percorrer: seria o tempo de fazer frutificar os dons recebidos de Deus, por meio da vivência da caridade. Só depois dar-se-ia o encontro com o Senhor.
Esta maneira de entender a história é altamente positiva. Leva o discípulo a engajar-se na prática do amor, sem se deixar impressionar pela escatologia. Cabe-lhe aplicar-se com todo o empenho, de forma a produzir o máximo possível de frutos, quando chegar o Senhor. Neste sentido, saberá aproveitar cada momento de sua existência para fazer o bem. E terá sensatez suficiente para não cruzar os braços, nem se deixar intimidar diante dos obstáculos que terá de enfrentar.
O discípulo prudente sabe que o Senhor não aceitará desculpas para justificar o comodismo e o medo. Quem deixar perder-se os talentos recebidos, receberá o merecido castigo.
 
 

 

Oração
Espírito de engajamento, que eu aplique cada momento de minha vida para fazer o bem, e assim, os dons que recebi do Senhor se multipliquem em gestos de misericórdia.
 

 

 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

MEMÓRIA FACULTATIVA

BASÍLICAS DE PEDRO E PAULO 
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Santo do Dia / Comemoração (BASÍLICAS DE PEDRO E PAULO):
Hoje celebramos a Dedicação dessas duas basílicas. No pontificado do papa Júlio II decidiu-se derrubar a velha igreja de São Pedro. Em 18 de abril de 1506, Bramante recebeu o encargo de desenhar a nova igreja. O arquiteto Bramante desenhou um edifício centralmente planificado, com um domo colocado sobre o centro de uma cruz grega, com braços de idêntico tamanho, forma que correspondia aos ideais da Renascença. Os anos foram passando. Bramante foi sucedido por Rafael, Fra Giocondo, Giuliano da Sangallo, Baldassare Peruzzi, Antonio da Sangallo. O Papa Paulo III, em 1546, entregou a direção dos trabalhos a Michelangelo.
Este, já com 72 anos, ficou fascinado com o domo, concentrando nele seus esforoçs, mas não conseguiu completá-lo antes de sua morte, em 1564. Vignola, Pirro Ligorio, Giacomo della Porta continuaram os trabalhos na basílica. O domo tem diâmetro de 42 metros e altura de 132,5 metros. Graças aos planos de Michelangelo e a um modelo em madeira, Giacomo della Porta foi capaz de terminá-lo, com ligeiras modificações. Terminado em 1590, ainda é uma das maravilhas da arquitetura ocidental.
O papa Paulo V encarregou Carlo Maderno de aumentar a nave, criando uma cruz latina. Completou também em 1614 a famosa fachada. O papa Urbano VIII dedicou a nova igreja em 18 de novembro de 1626, exatamente 1.300 anos depois da data em que a primeira basílica fora dedicada, e 126 anos após o inicio da nova construção.
Em 1629, Bernini começou a construir as torres sineiras na fachada, que ruiram por deficiências estruturais. Trinta anos mais tarde Bernini redesenhou a Praça de São Pedro, mudando alguns aspectos do domo de Michelangelo e, sobretudo, unificando todos os edificios em um conjunto harmonioso. Os trabalhos terminaram quando se acrescentou uma sacristia, sob o pontificado de Pio VI (1775-1799). A Basílica de São Pedro é a maior de todas as igrejas católicas, a Igreja.
Ela cobre área de 23000 m² e comporta mais de 60 mil pessoas. Segundo a tradição, também a Basilica de São Paulo foi construida sobre seu túmulo, que fica debaixo do altar maior, dito altar papal. Por esta razão houve, ao longo dos séculos, um grande movimento de peregrinação. A partir do século XIII, data do primeiro Ano Santo, faz parte do itinerário jubilar para obter-se indulgência e ver celebrar a abertura da Porta Santa. Há uma estátua de São Paulo em frente à entrada da basílica. A construção tem 131,66 m de comprimento, largura de 65 m e altura de 29,70 m.
É também uma construção imponente e representa pela grandeza a segunda dentre as quatro basílicas patriarcais de Roma. A atual basílica é uma reconstrução do século XVIII da antiga basílica do tempo de Costantino. A basílica, e todo o complexo anexo, como o claustro e o mosteiro, não fazem parte da República Italiana, mas são propriedades da Santa Sé, mesmo estado fora dos muros da cidade do Vaticano.

 

 

Fonte: www.domtotal.com

 

 

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