22 de Mar�o de 2016
Aconteceu entre os dias 21 a 28 de fevereiro, no Centro Arquidiocesano de Pastoral (CAP) em Porto Velho, o 6º Curso de Informação e Formação de Missionários (as) e Agentes De Pastoral das Nossas Igrejas da Amazônia, com o tema “SOMOS UMA ‘IGREJA EM SAÍDA’ COM AS PORTAS ABERTAS, DESPOJADA PARA SERVIR”. (CM/2015)
Promovido pela CNBB Noroeste, esse curso contou com a presença de padres, leigos, missionários (as) de diversas congregações de muitas partes do Brasil e do mundo que trabalham ou vieram trabalhar na Amazônia.
A formação é necessária para se entender o presente à luz do passado, conhecendo as transformações sociais e eclesiais ocorridas no decorrer dos séculos e atuais: “Quem segue Cristo não pode deixar de tornar-se missionário, e sabe que Jesus ‘Caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária’” (EG 266).
Dom Antônio Possamai, bispo emérito da Diocese de Ji-Paraná, testemunhou sobre as Comunidades Eclesiais de Base e sua experiência pastoral da vida missionária na Amazônia. Também mencionou as perspectivas da igreja atual e sobre a necessidade de se respeitar as diversas culturas dos migrantes que colonizaram essa região e dos povos originários.
Reconhecendo os grupos de reflexão como base de sustentação das CEBs, destacou como prioridade de sua atuação frente a Diocese de Ji-Paraná a Educação na Fé, através de escolas de teologia, fé e política, agentes de saúde, etc
Outro tema de grande importância no curso foi “Teologia da Criação” ministrada pelo Pe. Ricardo Castro de Manaus. Ele lembrou que o bioma Amazônia é um dos poucos que ainda está de pé e invocou a Laudato Siem que o Papa Francisco conclama a todos à uma conversão ecológica para que cuidemos da “Casa Comum”.
No contexto amazônico devemos “abrir os olhos e ver a festa da natureza que os deuses pintaram para nós – água, terra, fauna e cultura, obra prima emoldurada de flores”. O desafio é teologizar a Amazônia com os projetos de desenvolvimento e ajudar na reflexão sobre seus impactos.
O Prof. Dr. Marco Antônio Teixeira facilitou o entendimento sobre as expressões religiosas de matrizes africanas em Rondônia podendo caracterizá-las também como afro-indígenas.
Sobre as esperanças e desafios da Pastoral Urbana o Pe. Valdecir Cordeiro de Belo Horizonte mencionou que cada cento urbano é diferente do outro e não há pastoral de nenhuma natureza sem a noção de esperança do Reino idealizado por Deus e implantado por Jesus.
A pastoral deve tematizar a experiência, daí a importância da inculturação. A iniciativa pastoral como expressão da Graça quer entrar na vida das pessoas para que tenham uma experiência pessoal e não a reduzir apenas a coisas.
Finalizando as exposições temáticas o Pe. Raimundo Possidônio de Belém trouxe um panorama de 400 anos da Igreja Católica na região e os fenômenos religiosos. Também analisou os Documentos da Igreja na Amazônia como o IV Encontro de Santarém, 1972, II Encontro Inter-Regional de Manaus – 1974, Santarém 2012 e Manaus 2013.
Renê Edson Mioto, é ex-aluno da Escola Fé e Política, leigo, casado, colaborador da paróquia São José; foi convidado para representar a paróquia no 6◦ Encontro de formação para missionários do Regional Noroeste da CNBB, em porto Velho. Agradecemos sua disponibilidade em se dispor ao serviço da Igreja de Ji-Paraná, acreditamos que a formação de novas lideranças é o caminho para renovação da Igreja, em suas ações missionárias.
Pela equipe de comunicação da PASCOM paroquial
Fonte: http://www.paroquiasaojosejp.com.br/