Dia 19 de Abril - Terça-feira IV SEMANA DA PÁSCOA (Branco Ofício do dia)
19 de Abril de 2016
Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.
O Senhor ama a cidade
que fundou no monte santo;
ama as portas de Sião
mais que as casas de Jacó.
Dizem coisas gloriosas
da cidade do Senhor.
Lembro o Egito e a Babilônia
entre os meus veneradores.
Na Filistéia ou em Tiro
ou nos país da Etiópia,
este ou aquele ali nasceu.
De Sião, porém, se diz:
“Nasceu nela todo homem;
Deus é sua segurança”.
Deus anota no seu livro,
onde inscreve os povos todos:
“Foi ali que estes nasceram”.
E por isso todos juntos
a cantar se alegrarão;
e, dançando, exclamarão:
“Estão em ti as nossas fontes!”
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz,
eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
10 22 Celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação. Era inverno.
23 Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão.
24 Os judeus rodearam-no e perguntaram-lhe: “Até quando nos deixarás na incerteza? Se tu és o Cristo, dize-nos claramente”.
25 Jesus respondeu-lhes: “Eu vo-lo digo, mas não credes. As obras que faço em nome de meu Pai, estas dão testemunho de mim.
26 Entretanto, não credes, porque não sois das minhas ovelhas.
27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem.
28 Eu llhes dou a vida eterna; elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará de minha mão.
29 Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém as pode arrebatar da mão de meu Pai.
30 Eu e o Pai somos um”.
Palavra da Salvação.
UMA INCÓGNITA SOBRE JESUS
O modo de proceder de Jesus bem com os seus ensinamentos deixavam desconcertados os seus adversários. Embora realizasse gestos prodigiosos, suficientes para revelar sua plena comunhão com o Pai, e falasse de maneira até então desconhecida, permanecia uma incógnita a seu respeito. Os judeus, que tinham tudo para reconhecê-lo como o Messias, permaneciam na incerteza. Por isso, ficavam à espera de que Jesus lhes "dissesse abertamente" quem ele era.
A postura assumida pelos adversários impedia-os de compreender a verdadeira identidade messiânica de Jesus. Movidos pela suspeita, pela malevolência e pela crítica mordaz, jamais conseguiriam chegar à resposta desejada. Daí a tendência a acusar Jesus de blasfemo e imputar-lhe toda sorte de desvios teológicos e políticos.
Em contraste com os adversários estavam os discípulos. Estes, sim, colocavam-se numa atitude humilde de escuta, atentos às palavras do Mestre, buscando desvendar-lhes seu sentido mais profundo. Dispuseram-se a segui-lo, para serem instruídos não só por suas palavras, mas também por seus gestos concretos de misericórdia, para com os mais necessitados. A comunhão de vida com o Mestre permitia-lhes descobrir sua condição de Messias, o enviado do Pai.
A incógnita sobre Jesus permanece para quem se posiciona diante dele como adversário. Quem se faz discípulo, não tem dificuldade de reconhecê-lo como Messias.
Oração
Pai, dá-me um coração de discípulo que se deixa guiar docilmente pelo Mestre Jesus, tornando-se, assim, apto para reconhecer sua condição de Messias de Deus.
Fonte: http://www.domtotal.com.br/