Dia 30 de Junho - Quinta-feira XIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
30 de Junho de 2016
Os julgamentos do Senhor são corretos
e justos igualmente.
A lei do Senhor Deus é perfeita,
conforto para a alma!
O testemunho do Senhor é fiel,
sabedoria dos humildes.
Os preceitos do Senhor são precisos,
alegria ao coração.
o mandamento do Senhor é brilhante,
para os olhos é uma luz.
É puro o temor do Senhor,
imutável para sempre.
os julgamentos do Senhor são corretos
e justos igualmente.
Mais desejáveis do que o ouro são eles,
do que o ouro refinado.
suas palavras são mais doces que o mel,
que o mel que sai dos favos.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou essa reconciliação (2cor 5,19).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 1 Jesus tomou de novo a barca, passou o lago e veio para a sua cidade.
2 Eis que lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: "Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados."
3 Ouvindo isto, alguns escribas murmuraram entre si: "Este homem blasfema."
4 Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: "Por que pensais mal em vossos corações?
5 Que é mais fácil dizer: ‘Teus pecados te são perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda?’
6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: Levanta-te - disse ele ao paralítico -, toma a tua maca e volta para tua casa."
7 Levantou-se aquele homem e foi para sua casa.
8 Vendo isto, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens.
Palavra da Salvação.
CONFIANÇA ILIMITADA
A grandeza da fé do paralítico, estendido num leito, chamou a atenção de Jesus. O texto diz que o Mestre viu a fé daquele homem. Só é possível ver a fé de alguém, quando manifestada nas suas ações. As providências tomadas pelo paralítico para estar na presença de Jesus devem ter sido formidáveis, pois chamou-lhe a atenção.
Esta confiança ilimitada explica a iniciativa do Mestre: declarar-lhe, imediatamente, perdoados os pecados e, assim, reconciliá-lo com Deus. Segundo se acreditava na época, as doenças eram conseqüência dos pecados. O perdão era, por conseguinte, o primeiro passo para a cura, por cortar o mal pela raiz. Só, então, teria sentido propiciar ao paralítico a cura física.
A ação taumatúrgica de Jesus recriava o ser humano a partir de seu interior, atingindo os níveis mais profundos, ali onde se processa a comunhão entre a criatura e o Criador. A restauração dos laços rompidos entre ambos permitia ao ser humano refazer-se, até chegar aos níveis exteriores. A cura acontece de dentro para fora. Quando o exterior é curado, é porque o interior já deve ter sido totalmente refeito.
A cura do paralítico foi possível por causa de sua confiança inabalável em Jesus. Esta é a fé que se exige de quem pretende ser curado por ele. Mas, a partir de dentro!
Oração
Pai, que minha fé ilimitada em teu Filho Jesus seja penhor de perdão e cura. Que o poder de Jesus me cure a partir do meu interior.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Certo dia, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou escombros e o imperador Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns historiadores, viu-se acusado de ter sido o causador do sinistro. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se espalharia pelos anos seguintes.
Nero aproveitou-se das calúnias que já cercavam a pequena e pouco conhecida comunidade hebraica que habitava Roma, formada por pacíficos cristãos. Na cabeça do povo já havia, também, contra eles, o fato de recusarem-se a participar do culto aos deuses pagãos. Aproveitando-se do desconhecimento geral sobre a religião, Nero culpou os cristãos e ordenou o massacre de todos eles.
Há registros de um sadismo feroz e inaceitável, que fez com que o povo romano, até então liberal com relação às outras religiões, passasse a repudiar violentamente os cristãos. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos, provocando implacável perseguição.
Alguns adultos foram embebidos em piche e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins da colina Oppio. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas.
Desse modo, a crueldade se estendeu de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. Não havia justificativa, nem mesmo alegando razões de Estado, para tal procedimento. O ódio acabou se transformando em solidariedade.
Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das mais famosas vítimas do imperador tocador de lira, por isso a celebração dos mártires de Nero foi marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos.
Porém, como bem nos lembrou o papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica Apostólica Romana.
Fonte: www.domtotal.com