Liturgia Diária

Dia 19 de Setembro - Segunda-feira XXIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

19 de Setembro de 2016

 

Leitura (Provérbios 3,27-34)

 

Leitura do livro dos Provérbios.
3 27 Não negues um benefício a quem o solicita, quando está em teu poder conceder-lho.
28 Não digas ao teu próximo: “Vai, volta depois! Eu te darei amanhã”, quando dispões de meios.
29 Não maquines o mal contra teu vizinho, quando ele habita com toda a confiança perto de ti.
30 Não litigues com alguém sem ter motivo, se esse alguém não te fez mal algum.
31 Não invejes o homem violento, nem adotes o seu procedimento,
32 porque o Senhor detesta o que procede mal, mas reserva sua intimidade para os homens retos.
33 Sobre a casa do ímpio pesa a maldição divina, a bênção do Senhor repousa sobre a habitação do justo.
34 Se ele escarnece dos zombadores, concede a graça aos humildes.


Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial 14/15

O justo habitará no monte santo do Senhor. 

“Senhor, quem entrará em vossa casa?”
Aquele que caminha sem pecado
e pratica a justiça fielmente;
que pensa a verdade no seu íntimo
e não solta em calúnias sua língua.

Que em nada prejudica o seu irmão
nem cobre de insultos seu vizinho;
que não dá valor algum ao homem ímpio,
mas honra os que respeitam o Senhor.

 

Evangelho (Lucas 8,16-18)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Vós sois a luz do mundo; brilhe a todos a vossa luz. Vendo eles vossas obras, deem glória ao Pai celeste! (Mt 5,16)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
8 16 Disse Jesus: “Ninguém acende uma lâmpada e a cobre com um vaso ou a põe debaixo da cama; mas a põe sobre um castiçal, para iluminar os que entram.
17 Porque não há coisa oculta que não acabe por se manifestar, nem secreta que não venha a ser descoberta.
18 Vede, pois, como é que ouvis. Porque ao que tiver, lhe será dado; e ao que não tiver, até aquilo que julga ter lhe será tirado”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

A LÂMPADA NO CANDEEIRO

 
            A parábola da lâmpada colocada no candeeiro previne os discípulos contra a tentação de transformar a doutrina de Jesus em assunto reservado a um grupinho de iniciados, ao gosto das religiões mistéricas e das tradições gnósticas, bem conhecidas no mundo da época. Trairia o Mestre o discípulo que, tendo conhecido o Reino, sua dinâmica, suas exigências e seus objetivos, conservasse ciosamente este conhecimento, não se dispondo a partilhá-lo. Todas as nações, sem nenhuma exclusão, precisam ser iluminadas pela luz da verdade proclamada por Jesus, de forma a encontrarem o caminho para o Pai. É a tarefa que cabe a todo discípulo do Mestre Jesus.
            A vocação de ser "lâmpada do Reino" comporta enormes desafios para o discípulo. Exige dele vencer o medo e o comodismo para encontrar o lugar mais adequado para testemunhar a verdade. Será necessário enfrentar as forças das trevas com as quais entra em conflito, de modo a vencê-las e trazer para a luz as suas vítimas. Mais que do testemunho das palavras, a luz haverá de brilhar pelo testemunho de vida do discípulo do Reino. A contemplação de seu compromisso com a justiça, de sua solidariedade com os fracos e pequeninos, de seu empenho para construir uma sociedade igualitária terá mais força de convencer do que mil palavras. Mais que tocar os ouvidos, é preciso tocar os corações.


Oração
Pai, transforma-me em lâmpada do Reino, para que, por meio de meu testemunho de vida, eu possa mostrar teu caminho a muitas pessoas que vagam nas trevas.


 (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

MEMÓRIA FACULTATIVA

SÃO JANUÁRIO (Vermelho – Ofício da Memória)

 

Santo do Dia / Comemoração (SÃO JANUÁRIO)

A esse santo é atribuído o "milagre do sangue de são Januário", ou Gennaro, como é o seu nome na língua italiana. Durante a sua festa, no dia 19 de setembro, sua imagem é exposta à imensa população de fiéis. Por várias vezes, na ocasião a relíquia do seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e a coloração vermelha. A primeira vez, devidamente registrada e desde então amplamente documentada, ocorreu na festa de 1389.

 

A última vez foi em 1988. O mais incrível é que a ciência já tentou, mas ainda não conseguiu chegar a alguma conclusão de como o sangue, depositado num vidro em estado sólido, de repente se torna líquido, mudando a cor, consistência, e até mesmo duplicando seu peso. Assim, segue, através dos séculos, a liquefação do sangue de são Januário como um mistério que só mesmo a fé consegue entender e explicar.

 

Por isso o povo de Nápoles e todos os católicos devotam enorme veneração por são Januário. Até a história dessa linda cidade italiana, cravada ao pé da montanha do Vesúvio, confunde-se com a devoção dedicada a ele, que os protege das pestes e das erupções do referido vulcão.

 

Na verdade, ela se torna a própria história deste santo que, segundo os atos do Vaticano, era napolitano de origem e viveu no fim do século III. Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito bispo de Benevento, uma cidade situada a setenta quilômetros da sua cidade natal.

 

Era uma época em que os inimigos do cristianismo submetiam os cristãos a testemunharem sua fé por meio dos terríveis martírios seguidos de morte. No ano 304, o imperador romano Diocleciano desencadeou a última e também a mais violenta perseguição contra a Igreja. O bispo Januário foi preso com mais alguns membros do clero, sendo todos julgados e sentenciados à morte num espetáculo público no Circo.

 

Sua execução era para ser, mesmo, um verdadeiro evento macabro, pois seriam jogados aos leões para que fossem devorados aos olhos do povo chamado para assistir. Porém, a exemplo do que aconteceu com o profeta Daniel, as feras tornaram-se mansas e não lhes fizeram mal. O imperador determinou, então, que fossem todos degolados ali mesmo.

 

Era o dia 19 de setembro de 305. Alguns cristãos, piedosamente, recolheram em duas ampolas o sangue do bispo Januário e o guardaram como a preciosa relíquia que viria a ser um dos mais misteriosos e incríveis milagres da Igreja Católica. São Januário é venerado desde o século V, mas sua confirmação canônica veio somente por meio do papa Sixto V em 1586.

 

Fonte: www.domtotal.com

 

 

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