04 de Novembro de 2016
No dia de Finados, em sua homilia, o Papa refletiu sobre a figura de Jó que estava na escuridão, na porta da morte. Naquele momento de angústia, de dor e sofrimento, Jó proclama a esperança: “Sei que o meu redentor está vivo, eu o verei e meus olhos o contemplarão”.
“O Dia de Finados tem esse duplo sentido: primeiro, o sentido da tristeza. O cemitério é triste, nos lembra os nossos entes queridos que morreram e nos recorda o futuro: a morte. A esta tristeza nós trazemos flores como sinal de esperança”, segundo sentido.
“Esta tristeza se mistura com a esperança. É o que todos nós sentimos hoje nesta celebração. A recordação de nossos entes queridos e a esperança”, disse Francisco.
“Mas também sentimos que essa esperança se ajuda porque também nós devemos fazer este caminho, todos nós, antes ou depois, mas todos. Com dor, mais dor ou menos dor, mas com a flor da esperança. Com aquele fio forte ancorado ao lado de lá. Esta âncora, a esperança da ressurreição não decepciona.”
"Quem percorreu primeiro este caminho foi Jesus. Nós percorremos o caminho que Ele percorreu. Com a sua Cruz ele nos abriu a porta da esperança, nos abriu a porta para entrar onde contemplaremos Deus”.
“Voltemos para casa hoje com esta recordação do passado, de nossos entes queridos que morreram, mas com um olhar para o futuro, para onde iremos, confiantes nas palavras de Jesus: “Eu o ressuscitarei no último dia”, concluiu Francisco.
Depois da missa, ao regressar ao Vaticano, Francisco se dirigiu à Cripta vaticana para um momento de oração particular pelos Pontífices falecidos.
Fonte: http://noticias.cancaonova.com/