Liturgia Diária

Dia 17 de Janeiro - Terça-feira SANTO ANTÃO Pai da Vida Monacal (Branco, Prefácio Comum ou dos Santos – Ofício da Memória)

16 de Janeiro de 2017

 

Leitura (Hebreus 6,10-20)

 

Leitura da carta aos Hebreus.
Irmãos, 6 10 Deus não é injusto e não esquecerá vossas obras e a caridade que mostrastes por amor de seu nome, vós que servistes e continuais a servir os santos. 11 Desejamos, apenas, que ponhais todo o empenho em guardar intata a vossa esperança até o fim, 12 e que, longe de vos tornardes negligentes, sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência se tornam herdeiros das promessas.
13 Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não houvesse ninguém maior por quem jurar, jurou por si mesmo, 14 dizendo: "Em verdade eu te abençoarei, e multiplicarei a tua posteridade". 15 E Abraão, esperando com paciência, alcançou a realização da promessa. 16 Os homens, com efeito, juram por quem é maior do que eles, e o juramento serve de garantia e põe fim a toda controvérsia. 17 Por isso, querendo Deus mostrar mais seguramente aos herdeiros da promessa a imutabilidade da sua resolução, interpôs o juramento. 18 Por este ato duplamente irrevogável, pelo qual o próprio Deus se proibia de desdizer-se, encontramos motivo de profunda consolação, nós que pusemos nossa perspectiva em alcançar a esperança proposta. 19 Esperança esta que seguramos qual âncora de nossa alma, firme e sólida, e que penetra até além do véu, no santuário 20 onde Jesus entrou por nós como precursor, Pontífice eterno, segundo a ordem de Melquisedec.
Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial 110/111

O Senhor se lembra sempre da aliança.

Eu agradeço a Deus de todo o coração,
Junto com todos os seus justos reunidos!
Que grandiosas são as obras do Senhor,
Elas merecem todo o amor e admiração!

O Senhor bom e clemente nos deixou
A lembrança de suas grandes maravilhas.
Ele dá o alimento aos que o temem
E jamais esquecerá sua aliança.

Enviou libertação para o seu povo,
Confirmou sua aliança para sempre.
Seu nome é santo e é digno de respeito.
Permaneça eternamente o seu louvor.

 

Evangelho (Marcos 2,23-28)

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Que o Pai do Senhor Jesus Cristo vos dê do saber o Espírito; para que conheçais a esperança, reservada para vós como herança! (Ef 1,17s) 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
2 23 Num dia de sábado, o Senhor caminhava pelos campos e seus discípulos, andando, começaram a colher espigas.
24 Os fariseus observaram-lhe: "Vede! Por que fazem eles no sábado o que não é permitido?" Jesus respondeu-lhes:
25 "Nunca lestes o que fez Davi, quando se achou em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros?
26 Ele entrou na casa de Deus, sendo Abiatar príncipe dos sacerdotes, e comeu os pães da proposição, dos quais só aos sacerdotes era permitido comer, e os deu aos seus companheiros."
27 E dizia-lhes: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado;
28 e, para dizer tudo, o Filho do homem é senhor também do sábado."
Palavra da Salvação.

 

Comentário ao Evangelho

AGINDO COM LIBERDADE 

 
A postura de Jesus contrastava com a dos fariseus. Estes, apegados às tradições, suspeitavam dele quando o viam atropelar, com sua liberdade, os costumes dos antigos. Era como se estivesse ferindo a sensibilidade alheia.
O Mestre admirava-se da visão estreita dos fariseus, uma vez que, nas Escrituras, já se encontravam atitudes e gestos semelhantes ao seu. Por isso, agora, recordava-lhes um fato ligado a Davi, quando este, fugindo da perseguição de Saul, foi parar num lugarejo chamado Nobe, junto ao sacerdote Aquimelec (segundo o Evangelho, Abiatar). Davi e os seus companheiros estavam com fome. Nada tendo para lhes oferecer, o sacerdote deu-lhes os pães consagrados, que só aos sacerdotes era permitido consumir. E nem por isso ficou cheio de escrúpulos ou com peso na consciência. Seu gesto foi profundamente humanitário.
Tanto no caso de Davi como no dos discípulos de Jesus, a não-observância da tradição não aconteceu por leviandade. A vida humana estava em perigo. Precisava ser salva, mesmo contrariando as convenções religiosas.
Agindo com liberdade, Jesus ensinava aos discípulos como a religião deveria ser praticada com bom senso. Certas demonstrações de fidelidade às tradições religiosas acabam se tornando um espetáculo de insensatez, quando se chocam com o direito à vida.


Oração 
Espírito de bom senso, livra-me de praticar um tipo de religião muito fiel às tradições humanas, mas pouco conforme ao querer do Pai.


(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

 

Fonte: www.domtotal.com

 

 

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