O mês de agosto é dedicado as vocações, já mostramos uma entrevista com Pe Marcos Bento reitor do Seminário Maior São João Paulo II. Queremos mostrar agora a realidade vivida pelo missionário Padre Renato Luiz Caron natural de Três Tilhas, Santa Catarina, é filósofo e pedagogo, está no Haiti, como missionário da diocese de Caçador. Em entrevista enviada por email ao Website da Diocese de Ji Paraná ele fala sobre a realidade vivida num País devastado pela miséria e por desastres naturais enviou algumas imagens da realidade em que ele está vivendo em sua missão. Padre Renato foi pároco da paróquia Nossa Senhora Auxiliadora da Diocese de Ji Paraná no município de Vilhena – RO.
25 de Agosto de 2014
Website - Qual é o nome da comunidade em que atua pastoralmente? Mora com mais pessoas? Quem são?
Pe Renato - Quando cheguei no Haiti fui morar numa fraternidade capuchinha que é responsável por uma pequena paróquia(Santo Antônio de Pádua) da Diocese de les Cayes, no sul do país. A sede da paróquia é uma vila de pescadores, chamada ABACOU, que pertence ao município de Saint Jean du Sud (São João do Sul) distante 9 Km. Lá existe outra paróquia. A fraternidade capuchinha de Abacou tem um dispensário, que é um posto de saúde, bem pequeno, mas importante porque localizado numa região em que o acesso da população aos serviços de saúde é bem difícil.
A paróquia também tem trabalhos sociais, mas se ocupa, sobretudo com o aspecto religioso-litúrgico e formação de lideranças, com destaque aos grupos corais, infância missionária e grupo de jovens.
Ainda temos uma escola de informática que funciona anexa à residência da fraternidade, que serve como base para a formação escolar e profissional nessa área do conhecimento, funcionando com três turmas de 12 a 14 alunos. Atualmente, estamos em recesso escolar, férias ‘grandes’ como dizemos no Brasil. (O Haiti segue o calendário escolar europeu) em que as atividades ficam bastante reduzidas.
Os membros da fraternidade aproveitam para suas férias também ou são remanejados para outras atividades conforme as necessidades. Eu mesmo estou residindo em Porto Príncipe, capital do país, dando atenção e manutenção a uma residência que foi adquirida e reformada para receber estudantes de nível superior em 2014. Assim que o ano escolar recomeçar volto pra ABACOU. Na fraternidade de ABACOU estamos um padre capuchinho haitiano, um irmão capuchinho brasileiro, a irmã Ursulina, enfermeira do postinho, que é canadense e eu.
Fraternidade em Abacou, juntamente Pe Renato Caron.
Website - Qual a influência que vocês exercem na vida cotidiana das comunidades?
Pe Renato - Destacamos nossa presença em outros 3 aspectos : na sócio-econômica, na saúde e na educação. Os membros da fraternidade administram recursos estrangeiros doados por amigos e benfeitores. Com a parte que é destinada à saúde compra-se medicamentos e utensílios, que são subsidiados à população local bem como possibilitam a Campanha de Saúde Escolar em que a enfermeira responsável pelo posto, (uma religiosa ‘Ursulina’) coordena uma atividade de visita periódica às escolas da região de abrangência da paróquia onde é feito o atendimento gratuito de alunos, professores e funcionários.
Posto de saúde da cidade de Abacou, construído com a ajuda dos missionários.
A parte destinada à educação é utilizada na compra de uniformes, material escolar para os alunos, material didático para professores e escolas, pagamento de transporte para cursos envolvendo o corpo docente, e subsidiando o custo das mensalidades escolares já que mais de 80% das escolas no Haiti são particulares(pagas), não estatais, ainda que a obrigação de oferecê-la seja estatal conforme a constituição nacional.
Educandos de uma escola local onde Pe Renato proferiu palestra.
Outra parte das doações é utilizada para auxiliar as comunidades e famílias visando a melhoria das condições de vida e geração de renda. Destaco, com abrangência comunitária, a abertura de poços para obter água potável em que são instaladas bombas manuais e a construção de passarelas para pedestres e pequenas pontes; com abrangência familiar, a construção de latrinas, reforma de casas e subsídios para geração de renda como pequeno comércio, ferramentas e equipamentos para autônomos (pedreiros, agricultores, cabeleireiras, soldadores, moveleiros, cozinheiras). E a mão-de-obra de qualquer construção nossa, numa região de raros investimentos públicos e/ou privados, acaba movimentando até mesmo a pequena economia local.
Construção de uma fossa
Website -Há quanto tempo está no Haiti? Neste tempo, como se sente vivendo em uma cultura diferente?
Pe Renato - Estou no Haiti desde o começo de abril de 2012, há um ano e meio, portanto. A maior dificuldade de adaptação foi e continua sendo a língua local, o 'creòle'.
Logo que cheguei, havia muitas novidades, a paisagem, alguns costumes (ou a falta deles), mas isso vai amenizando com o passar dos dias. Agora, quando você começa a conhecer mais as pessoas e sua história, mergulhando no mundo deles, é a coragem e a determinação de cada um, a capacidade de superação diante de tanta carência de tudo que acaba impressionando a gente.
No resto, o país tem muito de familiar porque a influência européia (França) e norte-americana, canadense também, proporciona muitos lugares comuns de cultura, artes, gastronomia ou esporte, pela força da globalização e influências de ordem comercial e política. A TV, o rádio, e agora a internet, fizeram do Haiti mais um quintal onde se tem a impressão de não estar longe de nada.
Website - O que mais lhe impressiona na vida das comunidades aí?
Pe Renato - O que mais me impressiona é a onipresença do sentido religioso que o povo haitiano tem. Em tudo vemos pessoas relacionando-se com o divino independente da concepção, se católica, protestante, ou afro / vuduizante. Assim, ainda que no final, as coisas se resolvam na base da imperiosa necessidade ou interesse humano, em algum momento porém, aquilo foi refletido à luz da relação que a pessoa tem com Deus.
É uma relação muito respeitosa, ainda que, como tem em todos os lugares, quando há fanatismo, se chega a atitudes extremadas que vão do conformismo à violência, da passividade estéril ao ativismo irresponsável, do proselitismo exacerbado ao deboche temeroso, da afirmação exagerada dos iguais à sistemática e nem tão subliminar exclusão/eliminação do diferente.
Aqui me refiro aos cultos de madrugada com som potentíssimo, ao fechamento -por motivos religiosos- de rodovias sem opção de desvio, à pregação sectária de algumas igrejas, ao comércio de ‘sacramentos’, à expulsão de membros familiares por diversidade de culto, ao engôdo da teologia da prosperidade exigindo o dízimo da miséria, à utilização das ameaças bíblicas ou teológicas como estratégia proselitista, entre tantos outros usos manipuladores da fé.
Isso aumentou muito depois do terremoto, com a vinda de centenas de entidades ditas religiosas que alegavam querer colaborar na reconstrução do país para o qual toda a ajuda parecia inquestionavelmente bem-vinda. E são mais evidentes na capital, sobretudo, e nas cidades de médio porte, mas que vem se observando com relativa frequência também em pequenas cidades e comunidades do interior.
Semana Santa- Via Sacra
Website - Quais as maiores dificuldades enfrentadas nesta missão?
Pe Renato - Todo haitiano vive uma grande expectativa em sair da situação difícil em que se encontra. Os ditames morais, porém, podem não representar necessariamente o marco referencial quando a questão é dar fim a uma situação de sofrimento ou carência por que passa a pessoa ou sua família.
Por isso, há muita corrupção nos meios político-administrativos que gerenciam os recursos do país que são sugados por poucos e deixam a maioria sem o mínimo do mínimo. A desorganização e o burocratismo reinante são a forma de mascarar essa realidade e proporcionar ainda mais rotas de fuga tanto para os recursos quanto para os que se apropriam indevidamente deles.
Se você quer ver alguma coisa feita, vá e faça. Se colocar dinheiro na mão de alguém pra fazer, pode se decepcionar. Assim é com os políticos locais. Assim com os órgãos públicos de que nível for. Assim... por diante!
Pe Renato arrumando a base de uma antena na comunidade
Website - Quais as alegrias contagiantes que tocam seu coração?
Pe Renato - Tem muita coisa boa acontecendo no Haiti, como o protagonismo e a luta das mulheres, as organizações de pequenos produtores, o associativismo dos pequenos empresários, o trabalho incansável e abnegado de muitos missionários, algumas ONGs realmente comprometidas com a reconstrução deste país. Mas pessoalmente, aprecio demais ver as crianças indo à escola.
Infelizmente o Poder público não tem condições e nem mostra muito interesse de cumprir sua obrigação constitucional e a educação virou ‘Bisnès’, do inglês ‘business’, ou seja, negócio, inclusive para algumas paróquias congregações religiosas e igrejas de todo naipe.
Mas eu gosto de imaginar como, em algum tempo essas crianças que vão à escola poderão transformar esse país. Vão arrumadinhas em seus uniformes multicoloridos e sempre animadas, orgulhosas, enfeitando as ruas e desviando nossa visão de aspectos menos nobres pra não dizer deprimentes da realidade escolar/estudantil...
Elas, as crianças, representam a parcela da população que ainda não está contaminada com o conformismo/ ceticismo dos mais velhos, com o revanchismo e ideologismo político dos de meia idade e com o consumismo e oportunismo dos mais jovens. É o olhar delas cheio de sincera esperança que mais infunde forças na gente.
Website - Como as pessoas alimentam sua espiritualidade nas dificuldades enfrentadas neste país?
Pe Renato - Já me referi anteriormente à onipresença religiosa na vida do povo haitiano.
Essa onipresença que é íntima e pessoal acaba se traduzindo e se expressando na sociedade e nas formas de organização dela. As frases bíblico/religiosas inundam a propaganda, os sites, dão nomes a edifícios e hotéis, casas de comércio e negócios, são recorrentes nas letras das músicas e motivos artesanais, estão em tudo o que você imagina de lembrancinhas e badulaques, nos pára-choque, pára-lamas e pinturas de todo tipo de veículos, sem falar na linguagem popular. As escolas congregacionais e paroquiais reforçam tudo isso, e principalmente depois do terremoto, os templos de igrejas de viés protestante se multiplicam pelo país como fenômeno.
Certamente essa dimensão da fé, ainda que questionada em seu determinismo e/ou ingenuidade, é o fator mais determinante na capacidade de auto-superação do povo Haitiano.
O terrível acontecimento de 2010, no entanto, obrigou o povo a descobrir algumas facetas de seu compromisso eclesial e de fé que andavam esquecidas, como a solidariedade, a caridade, a partilha, a acolhida entre outras. Assim como obrigou a igreja católica haitiana a redimensionar seu discurso e prática, obrigando-se à coerência evangélica diante do exemplo de tantos voluntários e missionários estrangeiros. Mas ainda há muito que fazer.
Website - As mulheres têm funções especiais neste recomeço após os terremotos?
Pe Renato - Essa pergunta enuncia uma das realidades mais veementes neste país e que relatórios apresentados pelas mais diferentes organizações assistenciais, religiosas, políticas, associativistas, de órgãos públicos ou entidades privadas só fazem registrar com dados e estatísticas: a importância das mulheres na reconstrução física e na ressignificação sócio-política do país. São números insuspeitos que provam a competência delas sobre a deles em muitas áreas.
São batalhadoras de todos os dias desde há primeira hora. Basta dizer que criam os filhos praticamente sozinhas, ou melhor, umas ajudando as outras. São referência inquestionável para as filhas suas e dos outros. E os filhos-homens as querem muito bem, ainda que muitas vezes não consigam traduzir esse bem-querer em outra coisa mais que palavras também, porque reproduzem o sistema da perversa discriminação de gênero impondo-o sobre, esposas e irmãs, colegas de trabalho ou de colégio.
Li recentemente um livro que falava dos tempos da escravidão e dizia que o escravo era livre quando dançava (El escravo es libre... mientras danza!) e me arrisco a para frasear a autora dizendo que as mulheres no Haiti o são... Enquanto sonham! Elas aqui abdicaram de sonhar pra si; sonham para os filhos, os netos. Sim, penso que vivem um sonho sem data. Mas nem por isso desistem. Não fogem ao pesadelo. E no dia seguinte parecem estar com a cabeça cheia de sonhos de novo. Sonhos que, apesar de tudo, não pesam nada e parecem aliviar o peso (este sim impressionante) das bacias cheias de comida ou badulaques pra comércio, que levam na cabeça pelas ruas da cidade.
Habilidade das mulheres
Que Deus nos permita incentivar e apoiar o protagonismo das mulheres aqui no Haiti e em todas as sociedades ajudando-as a construir uma nação mais justa pela integridade de sua fé e pela 'blindagem' da sua competência. E que apesar do barulho, poluição, miséria de toda sorte, falta de higiene, discriminação, evasão escolar e outras formas de violência de gênero, tenham sempre um sono reparador, pela graça de Deus, pra que possam sonhar lindos sonhos. E assim, nunca perder a referência de quão bonita a vida ainda pode ser aqui, ainda que apenas para os filhos e netos.
Website - Como é a vida das crianças e qual sua relação com elas?
Pe Renato - Gosto muito de estar com as crianças e de brincar e cantar com elas. Vivem querendo fazer tranças nos meus cabelos e não descansam até conseguir. Tiro fotos delas e dou de presente depois como forma de interagir e poder conversar e aprender sobre outras coisas. Elas foram meus melhores professores de creòle porque não se cansavam de repetir as palavras pra mim, de explicar muitas vezes a mesma coisa, com paciência, e de fazer isso sempre sorrindo e dando muita risada. Sempre que podia, passava filmes de desenho ou documentários tipo ‘Mundo Animal’, e assistíamos juntos, conversando e comendo alguma coisinha.
As crianças, no Haiti sofrem todo tipo de privações. Nas nossas visitas às escolas na região da paróquia de ABACOU os atendimentos às crianças dão conta da precariedade da situação em que vivem. Os índices de mortalidade infantil são muito altos e doenças de todo tipo relacionadas à pobreza ou falta de cuidado e higiene, e enfermidades de tratamento simples e barato continuam tirando a vivacidade da infância no Haiti, penalizando-a desde a mais tenra idade, infligindo sofrimento desnecessário(ficam em casa por vergonha dos amigos), impondo privações absurdas -entre elas o alto grau de evasão escolar- e sequelas definitivas, quando não ceifando mesmo a vida.
A missão no Haiti é para todos, tem como destinatário todo o povo sofrido e querido daqui. Trabalhar pra transformar o mais rapidamente possível as agruras da realidade e amenizar o sofrimento geral reinante é urgente e necessário. Mas planificar o futuro em bases sólidas apostando na capacidade de autoafirmação dessa nação é mister, é condição ‘sine qua non’, ou seja, sem isso não dá. Sem isso é paliativo... e cansativo.
A caridade internacional para com o Haiti não se sustentará indefinidamente, sensibilizada diante de imagens de pobreza material e miséria humana daqui, até porque as possibilidades humanas e naturais, e as condições políticas e comerciais no Haiti são bem maiores que em outras partes do planeta envolvidas também em tragédias de grande porte.
Infelizmente todo o trabalho realizado com as crianças neste país até aqui está longe do ideal. E ainda que a situação tenha melhorado com a vinda de tantas organizações internacionais, todas as instituições que atuam no Haiti juntas, não dão conta das necessidades e interesses dessa faixa etária já que as crianças (e quantas o Haiti tem... nossa!) precisam de um tratamento especial para consolidar esse novo Haiti que imaginamos.
Criança da Comunidade
Website - Você é feliz na missão que assumiu?
Pe Renato - Uma das coisa que mais me inquieta aqui no Haiti é o pouco ou quase nada que fazemos diante do tanto que precisa ser feito. Isso é uma sensação recorrente em meus momentos de oração e reflexão. Essa sensação de impotência é mesmo muito ruim. Por vezes, dá vontade de chorar.
Mas a gente quer fazer alguma coisa. Só que a motivação tem que ser outra que não por simples curiosidade ou caridade humana (que de simples não tem nada). A curiosidade ‘passa’ e caridade meramente humana tem ‘prazo de suportabilidade’. Além do que deixar o conforto a que estamos acostumados pra ir pra missão, humanamente falando é passível de questionamento psicológico, tendência ao masoquismo. Já houve quem falasse isso de Jesus! Então, a motivação tem que ser outra.
Ninguém aceita uma missão PRA SER FELIZ, como se já não fosse antes. E até porque não é a nossa felicidade que está em questão. Ou então, seria dizer que missionário é aquele infeliz (ou pouco feliz) que faz da missão laboratório, na busca de um remédio pra sua infelicidade, ou tentativa de ‘aumentar’ a felicidade que tinha... kkkkkkkk ..... Imagine só!
Mas a missão reflete sim na felicidade da gente. Jogo de palavras à parte Jesus já dizia que trabalhar pela felicidade do outro é altamente gratificante. Mas não é uma felicidade direta: ela é ‘por tabela’.
Quando você percebe que o outro está feliz e que você tem um pouquinho de ‘culpa’ disso, logo vem uma sensação maravilhosa e indescritível de felicidade misturada a uma nova inquietação relativa ao que ainda pode ser feito a mais e melhor por essa pessoa ou então a mais pessoas como foi com ela. Acho que o Pe.Zezinho resumiu isso na expressão “paz inquieta”, ou seja, a conjugação do deleite e da felicidade face à dialética do questionamento e auto-avaliação, num processo constante dentro da gente.
Essa Paz Inquieta, sim, eu posso dizer que a vivo intensamente aqui no Haiti.
Website - Mensagem para seus amigos e amigas aqui do Brasil, especialmente da Diocese de Caçador e Ji-Paraná.
Pe Renato - “Não te admires se um dia um beija-flor invadir a porta da tua casa...”.
Cada vez que vejo algum beija-flor me lembro dessa música e lembro os amigos, conhecidos, apoiadores e benfeitores queridos e queridas que daí do Brasil, da Diocese de Caçador e Ji-Paraná compõem a retaguarda orante e operante que em muito sustenta a gente por aqui.
Quando aqui nos perguntam como vocês são, passa um filme na nossa cabeça com o rosto de cada um, de cada uma. E nos faltam às palavras, os olhos logo umedecem e nos damos conta da tamanha responsabilidade nossa em vos representar aqui, com vossa vontade, desejo, fé, indignação, força, destemor, e que apenas por alguma circunstância não tenham podido estar aqui e fazerem, quem sabe, até mais e melhor do que nós estamos fazendo.
Desejo que todos possam sentir, como eu, a alegria serena e profunda da mesma Paz Inquieta que move a missão aqui no Haiti e em todo o mundo. Por mim e por todos daqui, por tudo e por sempre, muito obrigado e aquele abraço!
Estou certo de não estar só! E se não estou só, se somos 2,3, muitos... Então, o Senhor, onde dois ou três estiverem unidos estará com eles! Continuemos assim e que o Deus-Conosco nos abençoe a todos
Fonte: Website Diocese de Ji Paraná