Seguir Jesus

A Liturgia convida os seguidores do Senhor a descobrirem a "loucura da CRUZ" e apresenta dois exemplos: JEREMIAS e PEDRO.

30 de Agosto de 2014

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na 1a Leitura, JEREMIAS descreve sua experiência de Cruz. (Jr 20,7-9)

 

"Seduzido" pelo Senhor, colocou toda a sua vida a serviço de Deus.

Nesse caminho conheceu o sofrimento, a solidão, a perseguição.

Teve a tentação de largar tudo, mas não desistiu:

"Senti dentro de mim um fogo ardente a me penetrar!..." 

 

* É o grito humano de um coração dolorido,

marcado pela incompreensão e pelo aparente fracasso na Missão...

Diante do sofrimento desanima, mas logo se reanima,

movido por uma grande paixão por Deus.

É a experiência de todos os que acolhem a Palavra do Senhor

e vivem em coerência com os valores de Deus

 

Na 2ª Leitura, Paulo convida os cristãos a oferecerem a própria vida a Deus.

Esse é o verdadeiro culto que agrada a Deus. (Rm 12,1-2)

 

No Evangelho, Jesus anuncia aos discípulos a sua Paixão e Cruz

e avisa que o caminho dos discípulos é semelhante. (Mt 16,21-27)

 

- PEDRO não concorda e começa a "repreendê-lo".

- Jesus rejeita energicamente as insinuações de Pedro e diz:

  "Afasta-se de mim, Satanás... não pensas as coisas de Deus...”

  E acrescenta: "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo,

  tome a sua CRUZ e me siga".

* Nós temos facilidade em aceitar a Cruz de Jesus, mas temos dificuldade, 

   mesmo com fé, em aceitar a nossa cruz no nosso dia a dia.

 

+ A Experiência dos CATEQUISTAS

Como Jeremias e Pedro, eles se deixam "seduzir" por Deus e

aceitam cumprir essa grande missão.

São inevitáveis as dificuldades, os sofrimentos e as perseguições.

Não obstante tudo isso, no final estão convencidos que valeu a pena.

 

No DIA DO CATEQUISTA, gostaria de aprofundar um tema muito atual:

 

- Como devem ser os CATEQUISTAS PARA OS NOVOS TEMPOS?

 

O grande desafio é conseguir chegar até o coração das crianças e

dos jovens do mundo atual, que não dizem mais amém a tudo.

 

+ UMA NOVA CATEQUESE 

 

No últimos anos, a Igreja está "buscando" novos rumos e novos métodos...

para responder aos desafios do mundo presente. 

Não pode ser uma "escola" para receber o diploma de um Sacramento.

Não pode se reduzir ao estudo de um "livro" (em vários volumes),

mas um processo sistemático e progressivo da fé e da vida cristã.

"Cristianismo consiste em reconhecer a pessoa de Jesus Cristo e vivê-lo"  

Para isso, "é condição indispensável o conhecimento profundo da Palavra

de Deus" ((DA 244 e DA 247). Deve ser um Caminho para o Discipulado,

na formação da Fé cristã na Família e na Comunidade eclesial.

 

+ Daí a importância da FORMAÇÃO dos catequistas. 

Precisa haver atenção maior na formação de catequistas,

tanto da paróquia em oferecer meios atualizados e locais adequados,

tanto dos catequistas em buscar métodos novos e mais eficientes de catequizar. Não basta treinar. Deve ser um processo progressivo e permanente de formação.

 

+ E a INCULTURAÇÃO deve estar presente na Catequese,

descobrindo o modo de pensar e de agir da criança e do jovem de hoje.

É a porta de entrada para um começo de conversa...

 

+ A presença da FAMÍLIA na Catequese é fundamental.

Falou-se muito de a catequese familiar... seria o ideal...

Mas as crianças que não têm família como ficaria?

E as que têm, será que todas estariam dispostas ou em condições nesse trabalho?

Os catequistas não devem substituir os pais, apenas complementar...

Mas, a Catequese, sem o apoio dos pais, fica profundamente prejudicado...

A melhor lição de catequese é dada pela alegria e pelo entusiasmo,

com que os pais vivem os valores da fé e os ensinamentos de Cristo

e a profunda experiência de Deus dos catequistas.

 

+ E a COMUNIDADE deve ser um lugar privilegiado dessa experiência, sobretudo na Celebração Dominical da Eucaristia.

 

+ Catequistas,


vocês percebem como são importantes num mundo

onde todos estão meio angustiados, até mesmo as crianças.

Devem ser um sinal de salvação, que é uma coisa acolhedora.

Salvação não é um código de leis, mas um ato de amor de Deus,

que abraça as pessoas. E o catequista deve ter essa cara de salvação.

O mundo precisa disso e o catequista é uma pessoa fantástica,

já que faz essa coisa rara no mundo de hoje: ele é "gratuito".

Não é gratuito só porque não cobra pelo seu trabalho,

mas porque GOSTA de se dar.

Deve ser feliz por ser o que é, e ajudar a própria Igreja a perceber

o quanto ela também tem que ser assim.

 

Catequistas, obrigado, porque vocês também

se deixaram "SEDUZIR" pelo Senhor...

O Autor sagrado lhes garante:

 

"Felizes os pés que andam para anunciar boas novas".

 

                                                                    Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 31.08.2014

 

Fonte: www.buscandonovasaguas.com/

 

 

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