Liturgia Diária

SEMANA SANTA (Roxo, Prefácio da Paixão II – Ofício próprio)

15 de Abril de 2019

 

Antífona de Entrada

Acusai, Senhor, meus acusadores; combatei aqueles que me combatem! Tomai escudo e armadura, levantai-vos, vinde em meu socorro! Senhor, meu Deus, força que me salva! (Sl 34,1s; Sl 139,8)

 

Oração do dia

Concedei, ó Deus, ao vosso povo, que desfalece por sua fraqueza, recobrar novo alento pela paixão do vosso filho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

Leitura (Isaías 42,1-7)

Leitura do livro do profeta Isaías.

42 1 "Eis meu Servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda a minha afeição, faço repousar sobre ele meu espírito, para que leve às nações a verdadeira religião.
2 Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas.
3 Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega. Anunciará com toda a franqueza a verdadeira religião; não desanimará, nem desfalecerá,
4 até que tenha estabelecido a verdadeira religião sobre a terra, e até que as ilhas desejem seus ensinamentos".
5 Eis o que diz o Senhor Deus que criou os céus e os desdobrou, que firmou a terra e toda a sua vegetação, que dá respiração a seus habitantes, e o sopro vital àqueles que pisam o solo:
6 "Eu, o Senhor, chamei-te realmente, eu te segurei pela mão, eu te formei e designei para ser a aliança com os povos, a luz das nações;
7 para abrir os olhos aos cegos, para tirar do cárcere os prisioneiros e da prisão aqueles que vivem nas trevas".
Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial 26/27

 

O Senhor é minha luz e salvação.

 

O Senhor é minha luz e salvação;

de quem eu terei medo?

O Senhor é a proteção da minha vida;

perante quem eu tremerei?

 

Quando avançam os malvados contra mim,

querendo devorar-me,

são eles, inimigos e opressores,

que tropeçam e sucumbem.

 

Se contra mim um exército se armar,

não temerá meu coração;

se contra mim uma batalha estourar,

mesmo assim confiarei.

 

Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver

na terra dos viventes.

Espera no Senhor e tem coragem,

espera no Senhor!

 

Evangelho (João 12,1-11)

 

Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!

Salve, nosso rei, somente vós tendes compaixão dos nossos erros.

 

12 1 Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus a Betânia, onde vivia Lázaro, que ele ressuscitara.
2 Deram ali uma ceia em sua honra. Marta servia e Lázaro era um dos convivas.
3 Tomando Maria uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se do perfume do bálsamo.
4 Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair, disse:
5 "Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres?"
6 Dizia isso não porque ele se interessasse pelos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, furtava o que nela lançavam.
7 Jesus disse: "Deixai-a; ela guardou este perfume para o dia da minha sepultura.
8 Pois sempre tereis convosco os pobres, mas a mim nem sempre me tereis".
9 Uma grande multidão de judeus veio a saber que Jesus lá estava; e chegou, não somente por causa de Jesus, mas ainda para ver Lázaro, que ele ressuscitara.
10 Mas os príncipes dos sacerdotes resolveram tirar a vida também a Lázaro,
11 porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.
Palavra da Salvação.

 

Comentário ao Evangelho

DOIS GESTOS CONTRASTANTES
Às portas da morte, o Mestre defrontou-se com dois gestos contrastantes. O primeiro foi o de Maria de Betânia, que ungiu os pés dele com um óleo precioso, e os enxugou com os cabelos, movida pelo amor. Esse gesto antecipava o futuro trágico de Jesus, embora ela não se tivesse dado conta disso. A pressa com que o Mestre seria sepultado, não permitiria que fossem feitos os ritos tradicionais de embalsamamento.
A atitude de Maria explica-se pela profunda relação que se estabelecera entre Jesus e a pequena família de Betânia. Ele costumava hospedar-se na casa desses amigos queridos, em suas viagens para Jerusalém, porque, lá, era sempre bem acolhido. Essa proximidade permitiu a Maria conhecer Jesus para além das aparências. Dessa forma, ela se tornou servidora do Messias.
A suspeita do discípulo Judas situa-se no extremo oposto ao gesto da mulher. Mesquinho que era, interpretou a unção, com o nardo precioso, como um desperdício. Segundo ele, teria sido melhor vendê-lo, para ajudar os pobres.
Judas não se deu conta de que a mulher estava ajudando a um pobre, uma vez que o  Mestre seria tratado como um marginalizado, e, depois de morto, seria colocado em um sepulcro alheio. Maria, portanto, não estava ungindo um rico, e sim, o Filho de Deus, que se fez pobre, desde que veio a este mundo. Pobres, os discípulos sempre teriam no meio deles. Dentre os pobres, o próprio Jesus. Estavam, porém, na iminência de perdê-lo.


Oração
Espírito de amizade, seja o gesto de Maria uma lição para mim. Que eu saiba demonstrar meu amor a Jesus, servindo os pobres deste mundo.


O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês


Sobre as Oferendas

Considerai, ó Deus, com bondade, os sagrados mistérios que celebramos, e o remédio que destinastes a sanar o mal que cometemos produza em nós a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

 

Antífona da Comunhão

Não oculteis de mim a vossa face, na hora em que a angústia me invadir; inclinai para mim o vosso ouvido; no dia em que vos chamar, respondei-me (Sl 101,3).

 

Depois da Comunhão

Visitai, ó Deus, o vosso povo e assisti com vosso amor de Pai aos que celebram os vossos mistérios, para que conservemos, pela vossa proteção, os remédios da salvação eterna que recebemos de vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.

 

 

Fonte: Portal Dom Total - Liturgia Diária

 

 

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