Liturgia Diária

DIA 19 DE SETEMBRO - SEXTA-FEIRA XXIV SEMANA DO TEMPO COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA)

19 de Setembro de 2014

 

Leitura (1 Coríntios 15,12-20)
Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios.
15 12 Ora, se se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos?
13 Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou.
14 Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
15 Além disso, seríamos convencidos de ser falsas testemunhas de Deus, por termos dado testemunho contra Deus, afirmando que ele ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou (se os mortos não ressuscitam).
16 Pois, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
17 E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, e ainda estais em vossos pecados.
18 Também estão perdidos os que morreram em Cristo.
19 Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima.
20 Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram!
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 16/17
Ao despertar, me saciará vossa presença, ó Senhor.

Ó Senhor, ouvi a minha justa causa,
escutai-me e atendei o meu clamor!
Inclinai o vosso ouvido à minha prece,
pois não existe falsidade nos meus lábios!

Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis,
inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
Mostrai-me vosso amor maravilhoso,
vós que salvais e libertais do inimigo
quem procura a proteção junto de vós.

Protegei-me qual dos olhos a pupila
e guardai-me à proteção de vossas asas.
E verei, justificado, a vossa face,
e, ao despertar, me saciará vossa presença.
Evangelho (Lucas 8,1-3)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
8 1 Depois disso, Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a boa nova do Reino de Deus.
2 Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios;
3 Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Susana e muitas outras, que o assistiram com as suas posses.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
COLABORADORAS NA MISSÃO
O Evangelho mostra-nos Jesus e sua comunidade itinerante a serviço da Boa Nova do Reino. O ministério do Mestre era exercido em comunhão com colaboradores e colaboradoras, todos voltados para a mesma missão.
É fácil de entender que Jesus tivesse colaboradores. Difícil é pensar um Mestre rodeado de discípulas, numa sociedade onde a dignidade das mulheres não era reconhecida. Diríamos, hoje: era uma sociedade machista! No entanto, Jesus mantinha-se imune destes esquemas, não permitindo que influenciassem suas opções.
As colaboradoras de Jesus são todas mulheres que o haviam procurado por padecer de doenças e ser vítimas dos espíritos malignos. Tendo sido beneficiadas pelo Mestre, acabaram por se colocar a serviço dele. Isto por que compreenderam a importância do ministério de Jesus. Como elas, havia tantas outras pessoas vítimas de enfermidades e possessões demoníacas, que precisavam ser curadas pelo Mestre. Por isso, pareceu-lhes sensato colocar seus bens a serviço desta causa nobre. Era a melhor forma de manifestar sua gratidão a Jesus e se mostrarem úteis.
Para o Mestre, pouco importava a condição feminina. Importava-lhe, sim, a disposição interior dessas mulheres. Afinal, como ele, elas estavam dispostas a ser servidoras da humanidade.


(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
 
 MEMÓRIA FACULTATIVA

SÃO JANUÁRIO 
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Santo do Dia / Comemoração (SÃO JANUÁRIO):

A esse santo é atribuído o "milagre do sangue de são Januário", ou Gennaro, como é o seu nome na língua italiana. Durante a sua festa, no dia 19 de setembro, sua imagem é exposta à imensa população de fiéis.
Por várias vezes, na ocasião a relíquia do seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e a coloração vermelha. A primeira vez, devidamente registrada e desde então amplamente documentada, ocorreu na festa de 1389.
A última vez foi em 1988. O mais incrível é que a ciência já tentou, mas ainda não conseguiu chegar a alguma conclusão de como o sangue, depositado num vidro em estado sólido, de repente se torna líquido, mudando a cor, consistência, e até mesmo duplicando seu peso. Assim, segue, através dos séculos, a liquefação do sangue de são Januário como um mistério que só mesmo a fé consegue entender e explicar. Por isso o povo de Nápoles e todos os católicos devotam enorme veneração por são Januário.
Até a história dessa linda cidade italiana, cravada ao pé da montanha do Vesúvio, confunde-se com a devoção dedicada a ele, que os protege das pestes e das erupções do referido vulcão. Na verdade, ela se torna a própria história deste santo que, segundo os atos do Vaticano, era napolitano de origem e viveu no fim do século III. Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito bispo de Benevento, uma cidade situada a setenta quilômetros da sua cidade natal.
Era uma época em que os inimigos do cristianismo submetiam os cristãos a testemunharem sua fé por meio dos terríveis martírios seguidos de morte. No ano 304, o imperador romano Diocleciano desencadeou a última e também a mais violenta perseguição contra a Igreja.
O bispo Januário foi preso com mais alguns membros do clero, sendo todos julgados e sentenciados à morte num espetáculo público no Circo. Sua execução era para ser, mesmo, um verdadeiro evento macabro, pois seriam jogados aos leões para que fossem devorados aos olhos do povo chamado para assistir. Porém, a exemplo do que aconteceu com o profeta Daniel, as feras tornaram-se mansas e não lhes fizeram mal.
O imperador determinou, então, que fossem todos degolados ali mesmo. Era o dia 19 de setembro de 305. Alguns cristãos, piedosamente, recolheram em duas ampolas o sangue do bispo Januário e o guardaram como a preciosa relíquia que viria a ser um dos mais misteriosos e incríveis milagres da Igreja Católica. São Januário é venerado desde o século V, mas sua confirmação canônica veio somente por meio do papa Sixto V em 1586.  

 

 

Fonte: http://www.domtotal.com.br/

 

 

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