Na dor e na alegria, sempre está Maria

Todos aqueles que participaram destes dias de festa, certamente puderam experimentar uma especial de emoção.

13 de Outubro de 2014

 

Por Gilberto Cunha

“A Igreja tem necessidade de um olhar solidário para contemplar, comover-se e parar diante do outro, tantas vezes quantas forem necessárias” (papa Francisco)

Vimos nesses dias especiais que esse olhar solidário é o da Mãe Aparecida. A Padroeira do Brasil que mais uma vez no dia de sua festa lembra a todos os seus filhos que em meio à dor e às fadigas da vida podemos contar com uma Mãe amorosa, que sempre nos ampara.
Milhares de devotos que estiveram na casa da Mãe destes dias santos certamente experimentaram essa presença maternal e seguramente encontraram ajuda e consolo.

Durante a Novena vimos como a Mãe apoia aqueles que querem promover com justiça a dignidade e a vida humana, como Ela cuida e socorre os oprimidos, aflitos e os excluídos, como Nossa Senhora Aparecida se compadece de todas as dores que os seus filhos experimentam.
 
Todos aqueles que participaram com fervor e devoção destes dias de festa, certamente puderam experimentar uma especial de emoção e graças abundantes. Ela se compadece da humanidade porque Ela experimentou a em sua vida a dor e segue experimentando, pois cada vez que fazem algo com um de seus filhos o coração doloroso da Virgem é transpassado.

A Mãe nestes dias também nos ensinou como deve ser a nossa atitude diante destes momentos difíceis: manter-se fiel a Deus e ao Evangelho do seu Filho, fortalecido pela esperança.

Muitas vezes o mar de nossa vida se agita e pensamos que vamos nos afogar. Mas no barco, está Jesus que é o nosso capitão, e está a estrela que é Maria. Eles são como bússolas que nos ajudam a nunca perder o horizonte e nos conduzem novamente ao rumo certo por águas tranquilas.

Por isso viemos aqui “bater a porta da Casa da Mãe”, como no ano passado nos falou o papa Francisco em sua visita ao Santuário, pois temos a certeza de que seremos atendidos. Ela sempre quer o melhor para os seus filhos.

Todos aqueles que participaram com fervor e devoção destes dias de festa, seja presente no Santuário, seja através dos meios de comunicação ou rezando em casa a Novena, certamente puderam experimentar uma especial de emoção e graças abundantes. Ninguém que bate à porta da Mãe fica sem resposta.

Uma pena que hoje estamos terminando estes momentos especiais de manifestação de amor e carinho à Mãe. Mas a vida continua e fica o desafio de termos esse amor e fervor ao longo do ano.

Importante também lembrar que ao contemplarmos Maria como a Mãe solidária com a nossa dor e à do irmão eu também sou convidado a fazer o mesmo. Se ao terminar essa festa eu não saio com a resolução de ser mais solidário com a dor do meu irmão, fazendo gestos concretos, tudo não passará de um mero sentimentalismo, que não levou à conversão do coração. Não digo que seja fácil, mas com Jesus e Maria tudo é possível.

Lembremos que em meio às dores que passamos as alegrias são muito maiores. Só em pensar no amor incondicional de Deus por nós e no quanto Maria nos ama, o nosso coração deveria transbordar de alegria. O cristão é convidado a enfrentar os momentos de dor com a alegria do Evangelho e comunicá-la aos demais, como insistentemente nos tem convidado o Papa Francisco.

Que a Mãe Aparecida seja sempre o nosso consolo e alegria, no ajudando a superar a dor com o olhar posto no seu Filho.

Viva a Mãe Aparecida!

 

Fonte: http://www.domtotal.com.br/

 

 

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