Liturgia Diária

DIA 13 DE NOVEMBRO - QUINTA-FEIRA XXXII SEMANA DO TEMPO COMUM (VERDE – OFÍCIO DO DIA)

12 de Novembro de 2014

 

Leitura (Filêmon 7-20.)
Leitura da carta de são Paulo a Filêmon.
7 Tua caridade me trouxe grande alegria e conforto, porque os corações dos santos encontraram alívio por teu intermédio, irmão. 
8 Por esse motivo, se bem que eu tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te o que é da tua obrigação, 
9 prefiro fazer apenas um apelo à tua caridade. Eu, Paulo, idoso como estou, e agora preso por Jesus Cristo, 
10 venho suplicar-te em favor deste filho meu, que gerei na prisão, Onésimo. 
11 Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora será muito útil tanto a ti como a mim. 
12 Torno a enviá-lo para junto de ti, e é como se fora o meu próprio coração. 
13 Quisera conservá-lo comigo, para que em teu nome ele continuasse a assistir-me nesta minha prisão pelo Evangelho. 
14 Mas, sem o teu consentimento, nada quis resolver, para que tenhas ocasião de praticar o bem (em meu favor), não por imposição, mas sim de livre vontade. 
15 Se ele se apartou de ti por algum tempo, foi sem dúvida para que o pudesses reaver para sempre. 
16 Agora, não já como escravo, mas bem mais do que escravo, como irmão caríssimo, meu e sobretudo teu, tanto por interesses temporais como no Senhor. 
17 Portanto, se me tens por amigo, recebe-o como a mim. 
18 Se ele te causou qualquer prejuízo ou está devendo alguma coisa, lança isto em minha conta. 
19 Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei. Para não te dizer que tu mesmo te deves inteiramente a mim! 
20 Sim, irmão, quisera eu receber de ti esta alegria no Senhor! Dá esta alegria ao meu coração, em Cristo! 
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 145/146
Feliz quem se apóia no Deus de Jacó!

O Senhor faz justiça aos que são oprimidos; 
ele dá alimento aos famintos,
é o Senhor quem liberta os cativos.

O Senhor abre os olhos aos cegos,
o Senhor faz erguer-se o caído,
o Senhor ama aquele que é justo. 
É o Senhor quem protege o estrangeiro.

Quem ampara a viúva e o órfão, 
mas confunde os caminhos dos maus. 
O Senhor reinará para sempre!
Ó Sião, o teu Deus reinará
para sempre e por todos os séculos!
Evangelho (Lucas 17,20-25)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 17 20 os fariseus perguntaram um dia a Jesus quando viria o Reino de Deus. Respondeu-lhes: “O Reino de Deus não virá de um modo ostensivo”. 
21 Nem se dirá: “Ei-lo aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós”. 
22 Mais tarde ele explicou aos discípulos: “Virão dias em que desejareis ver um só dia o Filho do Homem, e não o vereis.
23 Então vos dirão: ‘Ei-lo aqui; e: Ei-lo ali’. Não deveis sair nem os seguir. 
24 Pois como o relâmpago, reluzindo numa extremidade do céu, brilha até a outra, assim será com o Filho do Homem no seu dia. 
25 É necessário, porém, que primeiro ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração”. 
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A MANIFESTAÇÃO DO REINO
 
No tempo de Jesus, eram fortes as expectativas do fim do mundo e da manifestação de Deus na história humana. A dominação estrangeira já se tornara insuportável. A falta de liberdade, certas atitudes abusivas das autoridades romanas, e o cansaço pela espera do fim geravam uma febre escatológica. Acabava-se por ver o Messias, em toda parte.

Certos grupos, de caráter apocalíptico, iam além. Chegavam a estabelecer calendários, calcular datas, determinar sinais indicativos da consumação dos tempos. É possível que suas descrições aterradoras de guerras, fome e pestes acabassem por gerar um clima de terror no coração das pessoas. 

Os fariseus, por sua vez, pregavam o caminho da estrita observância da Lei e a penitência como a forma de melhor preparar-se para a chegada do Messias. Os essênios segregaram-se no deserto, às margens do Mar Morto, formando uma comunidade continuamente voltada para as purificações rituais, à espera do Messias vindouro. 

Jesus procurou libertar os discípulos deste escatologismo inútil. Em primeiro lugar, porque o Reino de Deus já estava presente na história humana, na ação do Filho de Deus. Em tudo quanto fazia ou pregava, era o próprio Deus interpelando a humanidade. Em segundo lugar, porque, por ocasião da segunda vinda do Messias, todos haveriam de dar-se conta de sua chegada. Por conseguinte, qualquer preocupação a este respeito seria desnecessária.

Oração
Espírito de serenidade, diante da expectativa do Senhor que vem, mantém-me sereno, empenhado em viver o amor.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

 

Fonte: http://www.domtotal.com.br/

 

 

Netmidia - Soluções Digitais©2014 - Todos os direitos Reservados a Diocese de Ji-Paraná
Fone: (69) 3416-4203 / 3416-4204
Av. Marechal Rondon, 400 - Centro - Ji-Paraná / RO - CEP: 76900-036
E-mail: [email protected]