As crianças jogadas no rio. Padre Queiroz

É incrível como há pessoas, à beira do rio, que conseguem pescar tranquilas.

24 de Mar�o de 2015

 

Certa vez, dois pescadores estavam sentados à beira de um rio, pescando. De repente, ouvem gritos fortes. Olhando para a parte de cima do rio, veem duas crianças descendo pelas águas e pedindo socorro. Mais que depressa, jogam-se na água e salvam as crianças.

 

Mal conseguem salvá-las, ouvem mais gritos. Agora são quatro crianças que vêm, debatendo-se nas águas correntes. Pulam no rio e conseguem salvar duas delas.

 

Aturdidos, os pescadores ouvem pela terceira vez gritos ainda mais fortes. Desta vez são oito crianças vindo na correnteza.

 

Um dos pescadores vira as costas para o rio e começa a ir embora. O amigo exclama:

 

- Você está louco? Não vai me ajudar? Sem deter os passos, o outro responde:

 

- Faça o que puder. Vou tentar descobrir quem está jogando as crianças no rio.

 

Todo brasileiro que tem coração sente-se como aqueles pescadores. Temos poucos braços para socorrer tantos afogados. Mal salvamos um e vários descem rio abaixo, em um apelo incessante por mais vida. Somos obrigados a cair na água e, ao mesmo tempo, sair à procura de quem joga as crianças.

 

É incrível como há pessoas, à beira do rio, que conseguem pescar tranquilas, com tantos berros. “O pior cego é aquele que não quer ver.” Nós podemos acrescentar: O pior surdo é aquele que não quer ouvir.

 

Padre Queiroz

 

Fonte: http://www.a12.com/

 

 

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