Liturgia Diária

DIA 12 DE MAIO - TERÇA-FEIRA VI SEMANA DA PÁSCOA * (BRANCO – OFÍCIO DO DIA)

12 de Maio de 2015

 

Leitura (Atos 16,22-34)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
16 22 O povo insurgiu-se contra eles. Os magistrados mandaram arrancar-lhes as vestes para açoitá-los com varas.
23 Depois de lhes terem feito muitas chagas, meteram-nos na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança.
24 Este, conforme a ordem recebida, meteu-os na prisão inferior e prendeu-lhes os pés ao cepo.
25 Pela meia-noite, Paulo e Silas rezavam e cantavam um hino a Deus, e os prisioneiros os escutavam.
26 Subitamente, sentiu-se um terremoto tão grande que se abalaram até os fundamentos do cárcere. Abriram-se logo todas as portas e soltaram-se as algemas de todos.
27 Acordou o carcereiro e, vendo abertas as portas do cárcere, supôs que os presos haviam fugido. Tirou da espada e queria matar-se.
28 Mas Paulo bradou em alta voz: “Não te faças nenhum mal, pois estamos todos aqui”.
29 Então o carcereiro pediu luz, entrou e lançou-se trêmulo aos pés de Paulo e Silas.
30 Depois os conduziu para fora e perguntou-lhes: “Senhores, que devo fazer para me salvar?”
31 Disseram-lhe: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família”.
32 Anunciaram-lhe a palavra de Deus, a ele e a todos os que estavam em sua casa.
33 Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi batizado, ele e toda a sua família.
34 Em seguida, ele os fez subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se com toda a sua casa por haver crido em Deus.
Palavra do Senhor.
 
 
Salmo responsorial 137/138
Ó Senhor, me estendeis o vosso braço e me ajudais.
 
Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,
porque ouvistes as palavras dos meus lábios1
Perante os vossos anjos vou cantar-vos
e ante o vosso templo vou prostrar-me.
 
Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,
porque fizestes muito mais que prometestes;
naquele dia em que gritei, vós me escutastes
e aumentastes o vigor da minha alma.
 
Estendereis o vosso braço em meu auxílio
e havereis de me salvar com vossa destra.
Completai em mim a obra começada;
ó Senhor, vossa bondade é para sempre!
eu vos peço: não deixeis inacabada
esta obra que fizeram vossas mãos.
Evangelho (João 16,5-11)

 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
16 5 Disse Jesus: “Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’
6 Mas porque vos falei assim, a tristeza encheu o vosso coração.
7 Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei.
8 E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo.
9 Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim.
10 Ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis;
11 ele o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O ENVIO DO PARÁCLITO
            O envio do Paráclito estava condicionado à volta de Jesus para junto do Pai. Sua ação, em favor da comunidade dos discípulos, seria a continuação da de Jesus. Por isso, enquanto o Mestre esteve fisicamente junto dos discípulos, a presença do Paráclito não se revelava  tão necessária como haveria de acontecer no futuro.
            Um aspecto importante da ação do Paráclito estaria voltado contra o mundo, resumo de tudo quanto se opõe a Jesus e ao Reino anunciado por ele. O Espírito será o executor da sentença divina contra o mundo fechado para Deus. Agindo assim, colocará a salvo os discípulos de Jesus.
            O Paráclito condenará o mundo, por três motivos:
            Por ter-se fechado na incredulidade, rejeitando o Filho de Deus. É o pecado por excelência, raiz de toda ação má, por consistir no fechamento para o amor. Mais grave que o ateísmo, enquanto tal, são suas conseqüências sociais.
            Por ter-se fechado na injustiça. A volta de Jesus para o Pai teria iria evidenciar os feitos malvados do mundo, para submetê-lo ao juízo divino.
            Por ter-se tornado merecedor de castigo. A opção do mundo leva-o a confrontar-se com o juízo de Deus, o qual não abrandará sua severidade, quando se tratar de punir os que se recusaram a acolher seu Filho enviado.
 
 

 

Oração
            Espírito enviado pelo Filho, para condenar rigorosamente o mundo, abre meus olhos para que eu não caia em suas ciladas perversas.

 

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).

MEMÓRIA FACULTATIVA

NEREU, AQUILES E PANCRÁCIO 
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Santo do Dia / Comemoração (PANCRÁCIO):
As catacumbas romanas atraem devotos e turistas de todo o mundo. Ali estão enterrados os santos dos primeiros anos do catolicismo. Entre eles, do adolescente Pancrácio, com as inscrições confirmando o seu martírio. Pancrácio nasceu em Roma, filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do imperador Diocleciano.
Órfão, ainda muito criança foi morar com um tio chamado Dionísio. Com o seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa onde fazia seu retiro o papa Marcelino, que respeitava Pancrácio por sua modéstia, doçura, piedade e profunda fé. Mas como a perseguição de Diocleciano não dava tréguas a cristão nenhum, Pancrácio, então com catorze anos de idade, e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri. O tio foi imediatamente morto.
Pancrácio ainda mereceu uma certa consideração do imperador. Afinal, estava na flor da idade e era filho de alguém que havia sido seu amigo. Diocleciano tentou envolver Pancrácio com promessas, astúcias e, finalmente, ameaças. Nada deu resultado.
Como o adolescente respondia a tudo afirmando que não temia a morte, pois a levaria direto a Deus, o imperador perdeu a paciência e mandou logo decapitá-lo. Era o dia 12 de maio de 304. O seu túmulo se encontra numa das estradas mais famosas de Roma, a Via Aurélia, no cemitério de Ottavilla, onde, no século VI, o papa Símaco mandou erguer uma igreja em sua homenagem, existente até hoje.
Há muitas outras igrejas em louvor a são Pancrácio na Itália, França, Inglaterra e Espanha, onde seu culto se difundiu. A ele também foram dedicados os mosteiros de Roma, fundado por são Gregório Magno, e o de Londres, fundado por santo Agostinho de Canterbury.
A fama de santidade de são Pancrácio se espalhou e sua devoção é muito intensa até hoje. Ele é o padroeiro dos enfermos na Itália, padroeiro dos trabalhadores na Espanha e padroeiro da Juventude da Ação Católica na América Latina.  

 

Fonte: http://www.domtotal.com/

 

 

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